Dona Yola
Um amigo perdeu a mãe: “Dona Yola”.
A morte é assim: Ceifa todos em todos os lugares. Deixando os corações arruinados.
Poucos dias antes eu vi um pai chorando por seu filho de 17 anos. Terrível.
Hoje, o filho que sente o silêncio da mãe nonagenária.
Mas deste último amigo, motivo maior destas minhas palavras, uma breve descrição de sua relação com os pais:
- Dorival é expansivo. Educado, até quando fala com golpista tentando extorquir dinheiro para exames laboratoriais (Quem lê entenda!) Mas o que poucos sabem é que a luta que este corretor tem (teve) quando o assunto é (era) o cuidado de seus pais é (era) um combate de titãs.
Mas o que sobre dessa grande guerra? A Paz de espírito. Sim, por não ser omisso com os pais. Por não ser descuidado com os pais. Por não vestir a roupa da preguiça e não ser uma visita (quase) que semanal aos pais. Por não tê-los abandonado moral (e materialmente) como muito ainda fazem por ai. Por tê-los honrado como cita o mandamento de Deus. Sim, por dispensar cuidados extremos e contínuos. Sim, por aguentar a pressão que se sofre por todos os lados quando o tempo é dividido com pessoas que não conseguem entender a natureza de uma convivência paternal. Sim, quando as forças se vão e somente O Pai pode reabastecê-las. O filho torna-se pai de seus pais.
Sobram as lágrimas. Sobram as tristezas. Sobra a saudade.
E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.
Armando Luis Francisco
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