Vendas no varejo devem ter retomada somente em dezembro, diz PROVAR
Em relatório, no início de fevereiro, o Banco Central divulgou uma previsão de baixa na taxa básica de juros, Selic, de 9,75% para 9,50% ao ano até o fim de 2017. Para a inflação, a previsão é que haja também uma redução significativa nos próximos meses, encerrando o ano abaixo de 10%. As quedas, porém, ainda não podem ser sentidas pelo consumidor. De acordo com especialistas, a mudança só poderá ser efetivamente percebida entre setembro e outubro deste ano. Por este motivo, as vendas no varejo devem ser retomadas somente a partir de dezembro, ainda com uma pequena melhora no cenário.
"A queda da inflação facilita a recuperação da renda real, o que estimula, por si só, o consumo. Isso especialmente porque notamos uma redução expressiva dos preços em setores de importância, como o de alimentos. Isso beneficia pessoas com menor poder aquisitivo. O ano de 2017 será mais positivo do que 2016 para o varejo brasileiro. No entanto, será uma pequena melhora, ou seja, uma evolução lenta e gradativa, afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do PROVAR - Programa de Administração de Varejo da FIA.
Desde 2015, o varejo brasileiro tem sentido fortes impactos com a diminuição do consumo em diversos setores, sendo os mais atingidos os de bens duráveis - por dependerem de altos juros e concessão de crédito. Os menos atingidos, porém, foram os associados a farmácias, drogarias e cuidados pessoais. Com a baixa dos juros e inflação a perspectiva para 2018 o de cenário é mais positivo com consumidores mais confiantes.
"O problema maior é que nos acostumamos a uma situação irreal, ou seja, um crescimento do consumo anabolizado. As condições presentes denotam que antes de melhorar, a situação ainda deve piorar um pouco. O desemprego continuará crescendo, porém mais lentamente afirma o Presidente do Conselho do PROVAR. "A recuperação da economia e, por consequência, do varejo, virá gradativamente e por meio da retomada dos investimentos. A expansão do consumo mais significativa, virá posteriormente. Porém, isto leva tempo", finaliza Felisoni.
Sobre o Labfin-Provar:
Programa resultado da fusão, em 2008, de dois centros de referência em pesquisa, consultoria e educação executiva da Fundação Instituto de Administração (FIA), LABFIN - Laboratório de Finanças, presidido pelo Prof. Dr. José Roberto Securato (FEA-USP) autor de diversos livros na área financeira, além de ser um dos mais respeitados professores de finanças do país - e PROVAR - Programa de Administração de Varejo, presidido pelo Prof. Dr. Cláudio Felisoni de Angelo (FEA-USP) autor de diversos livros sobre varejo, além de ser criador e divulgador do ranking Ibevar -.
Com equipe técnica composta por mestres, doutores e profissionais de mercado altamente qualificados, o Labfin-Provar tem como seu principal laboratório o ambiente real de negócios no qual as empresas e instituições financeiras estão inseridas. Por isso, suas pesquisas, pareceres, consultorias e programas de educação executiva são reconhecidos como referência de qualidade pelo mercado, tanto no segmento de programas abertos como no de soluções in-company. Seus tradicionais programas de MBA nas áreas de Finanças; de Varejo, e de Franquias são destaques nos principais rankings e guias do país. O mesmo acontece com as suas pós-graduações e extensões direcionadas ao aprofundamento em competências específicas necessárias aos negócios. São exemplos as pós-graduações em Inteligência de Mercado; Vendas e Negociação; Varejo e Branding; Controladoria Empresarial; Engenharia Financeira; Gestão de Negócios e Valorização da Empresa; Operador de Mercado Financeiro, e Marcas, além do seu tradicionalíssimo programa de extensão em Valuation.
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