Economista prevê crescimento do PIB em torno de 1% este ano
Para Alexandre Espírito Santo, da Órama, retomada do desenvolvimento depende diretamente do rigor no ajuste fiscal
A queda de 3,6 % no PIB, divulgada pelo IBGE, não surpreendeu o mercado. Segundo Alexandre Espírito Santo, economista da Órama Investimentos e professor do Ibmec-RJ, o resultado já era esperado e reflete o lamentável desempenho da economia no biênio 2015/16.
"Estamos colhendo o resultado de uma série de medidas econômicas equivocadas, que geraram um quadro fiscal insustentável. A consequência foi o aumento do endividamento e o reaparecimento da carestia em níveis elevados. A alta de preços atingiu em cheio o consumo das famílias. Com a necessidade de juros maiores, para controlar a alta dos preços, os investimentos produtivos desabaram, atingindo fortemente a indústria".
Para Alexandre, a combinação explosiva do desemprego com o endividamento estratosférico e a inflação acima da meta foi fatal, fazendo com que todos os setores acabassem se ressentindo, com efeitos muito negativos sobre a atividade econômica.
"Agora nos resta enfrentar os problemas de frente e fazer o ajuste fiscal. Para tal, são imperativas as reformas em curso no Congresso, para que o banco central possa continuar com a distensão monetária, já em curso. Para 2017, nossa projeção é de PIB crescendo entre +0,8% a 1%", afirma o economista.
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