Trump: como as novas tarifas a produtos brasileiros podem impulsionar a inovação nacional?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Nathália Bellintani
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Por Alexandre Pierro
Virada do comércio internacional. Esse é o termo que vem sendo utilizado por economistas após as novas tarifas a produtos importados anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump. O Brasil, neste cenário, foi um dos menos afetados, se enquadrando na taxação mínima de 10% - o que abre uma série de oportunidades de exportação que nunca tivemos e um momento ideal para alavancarmos nossa indústria com base em uma peça-chave crucial: a inovação.
Anteriormente a esse anúncio, os produtos nacionais tinham uma competição acirrada de venda internacional frente a outros países como a China – o que, junto com nossa complexidade burocrática, geravam enormes pedras neste caminho. Porém, agora, o fato de o Brasil ter ficado na margem das menores tarifas aplicadas pelo republicado, como parte de um decreto que estabelece tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA, nosso comércio pode alavancar significativamente suas vendas e relações comerciais atingindo mercados que, até então, não conseguíamos atender.
O custo do produto será uma das maiores janelas de oportunidades ímpares que o Brasil terá, tanto para o mercado americano quanto para outros que também vão deixar de comprar produtos americanos em resposta às elevadas taxações, como a China (34%), Vietnã (46%) e muitos países da União Europeia (20%). Ou seja, novas relações comerciais poderão ser formadas entre o Brasil e essas nações, capazes de alavancar nossa economia e destaque competitivo.
Este é um momento crucial para que as indústrias brasileiras reestruturem seus processos à médio e longo prazo com base na inovação, se preocupando em estabelecer uma governança robusta por trás que fortifique a definição estratégica das ações a serem implementadas e um processo bem mais estruturado que gere valor ao negócio. Afinal, adotar qualquer tecnologia, meramente, por ser um hype do mercado, não significa que ela trará as metas desejadas, muito menos que seja vantajosa para as necessidades individuais de cada empresa.
Quando há uma governança mais robusta na base desta inovação, as indústrias conseguirão ter um melhor aproveitamento dessa nova jornada, identificando quais recursos incorporar para melhorar e automatizar seus processos, elevando a qualidade dos produtos, reduzindo custos e a tornando mais competitiva, embarcando no grande navio da Indústria 4.0 a favor de uma melhor alocação de recursos, redução de custos, da necessidade de intervenção humana e, com isso uma maior eficiência operacional em sua cadeia produtiva. Algo que, até hoje, poucos negócios nacionais se adequaram e conseguem usufruir de tais facilidades.
Toda oportunidade de mercado precisa ser aproveitada com muita inteligência de negócio por trás, ao invés de surfar uma onda apenas como uma tendência global. E, para que essas tarifas sejam exploradas positivamente pelas indústrias brasileiras, a governança de inovação é o primeiro passo a ser tomado nesse sentido, a qual forneça as diretrizes estratégicas a serem seguidas para que as indústrias brasileiras elevem a qualidade em seus processos e uma consequente melhor prestação de serviços.
Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.
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