Para enfrentar esse desafio, o Brasil criou sua própria Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB), uma classificação que estabelece critérios claros para identificar atividades econômicas verdadeiramente sustentáveis.

Mas, afinal, como essa nova classificação impacta o seu dia a dia e o mercado?

O que é a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB)?

A Taxonomia Sustentável Brasileira é um sistema que define com clareza quais atividades econômicas podem ser consideradas sustentáveis com base em critérios técnicos e científicos rigorosos. Ela orienta o direcionamento de investimentos públicos e privados para projetos que realmente geram impactos positivos no meio ambiente e na sociedade.

Por que a Taxonomia Sustentável é importante?

Clareza e transparência: ajuda investidores e empresas a identificar investimentos realmente sustentáveis, reduzindo os riscos de "greenwashing" (práticas que simulam sustentabilidade sem realmente implementá-la).
Mitigação de riscos climáticos: orienta recursos para ações que reduzem os impactos das mudanças climáticas e promovem a adaptação às novas condições ambientais.
Desenvolvimento Econômico Sustentável: impulsiona negócios que contribuem para a geração de empregos dignos, redução das desigualdades regionais e uso responsável dos recursos naturais.
Seguros: aliados essenciais na resiliência climática

Com o aumento de eventos climáticos extremos como enchentes, secas e incêndios, o setor de seguros se torna estratégico para a proteção financeira e ambiental:

Mitigação de riscos: seguradoras oferecem coberturas específicas para eventos climáticos extremos, garantindo proteção financeira para empresas, governos e indivíduos.
Promoção de práticas sustentáveis: empresas com boas práticas ambientais podem ter melhores condições em seguros, incentivando ainda mais ações sustentáveis.
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) está na linha de frente, promovendo debates sobre como o setor pode contribuir com a TSB, tornando-se um pilar fundamental na transição para uma economia mais verde.

Consulta pública: sua voz faz a diferença

A construção da Taxonomia Sustentável Brasileira é participativa. O Governo abriu uma consulta pública até 31 de março de 2025, permitindo que todos os setores contribuam para tornar essa ferramenta prática, eficaz e alinhada com a realidade brasileira.

O futuro com a Taxonomia Sustentável

A adoção da TSB não é um obstaculo, mas uma oportunidade. Com critérios claros, investimentos em negócios sustentáveis se tornam mais seguros, transparentes e responsáveis, preparando o país para um crescimento econômico robusto e responsável.

Conclusão: a importância da ação conjunta

Com a Taxonomia Sustentável Brasileira, o Brasil avança rumo a uma economia resiliente e sustentável. Ao alinhar investimentos e negócios à sustentabilidade real, garantimos um futuro melhor para todos, com crescimento econômico equilibrado e preservação dos recursos para as futuras gerações.