CNC comenta resultado do IPCA de 2024
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) observa com preocupação o fechamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 em 4,83%, acima do teto da meta de inflação estabelecida para o ano, que era de 4,5%.
Entre os principais itens que pressionaram o índice, destacam-se as altas expressivas nas carnes (+20,84%), gasolina (+9,71%), planos de saúde (+7,87%), óleo de soja (+29,21%), azeite (+21,53%) e café (+39,6%). Esses aumentos refletem um cenário de forte pressão sobre os preços, especialmente em setores essenciais para o consumo das famílias.
O desarranjo fiscal ao longo do ano foi um dos fatores determinantes para o descontrole das expectativas inflacionárias, com impactos diretos sobre o câmbio, que influenciou significativamente os preços de diversos alimentos e produtos importados. Adicionalmente, os efeitos adversos das condições climáticas tiveram um papel crucial no aumento de custos de itens agrícolas, agravando ainda mais o quadro inflacionário.
A CNC reforça a importância de medidas estruturantes que promovam a estabilidade fiscal e econômica, com vistas a criar um ambiente mais previsível e favorável ao comércio e ao consumo. A contenção da inflação é essencial para a preservação do poder de compra das famílias e o crescimento sustentável do setor de comércio e serviços.
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