Com experiência consolidada no agronegócio, a divisão Alper Agro já administrou mais de 14 mil maquinários segurados e dois milhões de hectares protegidos, além de R$ 40 bilhões em patrimônio sob gestão. Essa expertise será um diferencial para atender às necessidades de um setor cada vez mais desafiado por margens estreitas, volatilidade nos preços das commodities e eventos climáticos extremos.

Atuação personalizada para o agronegócio

André Lins, VP de Agronegócios da Alper, ressaltou a relevância da parceria: “A Alper possui expertise comprovada no segmento agro, atuando com diversas culturas e tipos de seguros. Estar ao lado da Lavoro reforça que estamos no caminho certo.”

O diretor de Agronegócios da Alper, Afonso Arinos, complementou: “Atuar com produtores que cultivam culturas tão relevantes para a economia brasileira nos motiva a oferecer soluções diversificadas e personalizadas. Faremos um atendimento diferenciado, com conhecimento do segmento, presença na ponta e tecnologia própria.”

Fortalecimento do seguro agrícola no Brasil

O CEO da Lavoro, Ruy Cunha, destacou a importância dessa iniciativa. “Com margens menores, devido a um cenário de incertezas, o agricultor brasileiro busca ferramentas para proteger sua produtividade, e o seguro é uma delas. Por isso, estamos fortalecendo nosso braço de soluções em seguros agrícolas, firmando parcerias estratégicas, como com a Alper”, afirmou.

A parceria permitirá à Alper distribuir os produtos das seguradoras parceiras da Lavoro com exclusividade em estados estratégicos, como Mato Grosso, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A comercialização já está disponível nas lojas físicas e no atendimento em campo da Lavoro.

Crescimento do seguro rural

A parceria surge em um momento estratégico para o setor. Segundo a CNseg, o seguro rural deve crescer 6% em 2025, impulsionado pela possibilidade de maior investimento governamental na subvenção ao crédito rural. No entanto, a baixa subvenção atual tem impactado negativamente tanto os produtores quanto o mercado segurador, expondo agricultores a riscos econômicos e climáticos.