Roubo de Cargas e Natal: tecnologia e segurança no transporte de mercadorias
*por Bruno Simião
O roubo de cargas é um problema recorrente para os distribuidores e operadores logísticos no Brasil. Com a aproximação do Natal, a incidência desse tipo de crime tende a crescer junto com o aumento das vendas no fim de ano.
Os roubos e furtos crescem historicamente nos meses de fevereiro a março e de novembro a dezembro nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, segundo o estudo “Panorama de roubo de carga na cadeia logística”, desenvolvido pela ICTS Security, . Já no Nordeste, o cenário é crítico durante o ano todo.
Tais dados revelam a urgência da implementação de estratégias eficazes de segurança logística para apoiar o processo de abastecimento e distribuição de mercadorias aos varejistas, assim como reduzir os índices de criminalidade que levam a perdas de produtos, atrasos nas entregas e insatisfação de clientes.
Para garantir a segurança no transporte de cargas, é preciso unir esforços, com ações de melhorias no âmbito público e privado. Para isso, se torna essencial contar com ferramentas de gestão de transporte e entrega (DMS), que mitigam os riscos de roubos, sobretudo em períodos de alta demanda, como o Natal.
Uma das principais ferramentas que pode ser utilizada é a tecnologia de roteirização inteligente. Baseando-se em dados disponibilizados em tempo real e realizando análises via algoritmo, é possível identificar zonas de risco e criar rotas alternativas mais seguras, reduzindo a exposição aos roubos de cargas. A solução não só otimiza os trajetos, mas também aumenta a eficiência operacional ao evitar áreas perigosas.
Outra medida essencial é o monitoramento em tempo real dos motoristas. Há tecnologia para acompanhar cada etapa do trajeto, enviando alertas e informações sobre as atividades realizadas pelos profissionais em campo. Isso permite uma comunicação rápida em caso de imprevistos, proporcionando uma resposta ágil a possíveis ameaças e a problemas mecânicos que deixariam a carga e o motorista vulneráveis.
Além disso, adotar soluções de pagamento digital via links e QR Codes elimina a necessidade de transportar malotes com dinheiro em espécie ou cheques, reduzindo a possibilidade de assaltos durante as entregas. E com um monitoramento eficaz, é possível ter uma atualização de status para todas as partes envolvidas, mantendo a equipe interna da distribuidora e os clientes informados durante cada etapa, aumentando a transparência e a segurança do processo de entrega.
A crescente ameaça de roubos de carga durante o Natal exige que atacadistas distribuidores e operadores logísticos adotem uma postura vigilante em sua logística. Com foco na proteção das mercadorias durante o transporte até o varejo, as tecnologias se tornam aliadas indispensáveis para ajudar a preservar a integridade das operações e das pessoas, evitando prejuízos e assegurando que os produtos cheguem ao destino final em períodos de alta sazonalidade.
*Bruno Simião é CPO (Chief Product Officer) da MáximaTech, líder em soluções de força de vendas, trade marketing e logística para a cadeia de abastecimento.
Sobre a MáximaTech
A MáximaTech, uma empresa do Grupo Volaris, é especializada no desenvolvimento de soluções que simplificam processos de vendas, logística de entrega e trade marketing para o atacado distribuidor. Com uma carteira de 1,1 mil clientes e mais de 100 mil usuários, a MáximaTech é líder no mercado atacadista distribuidor, segundo o Ranking ABAD/NielsenIQ (35% de market share em soluções de venda).
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>