Para 74% dos trabalhadores, benefícios corporativos são a nova moeda de atração de talentos
Pesquisa da Pluxee revela que salário não é tudo. Para os trabalhadores, o desenvolvimento profissional e os benefícios oferecidos pelas empresas são fatores decisivos na escolha de uma oportunidade de emprego
Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente em formação e qualificações, os trabalhadores demonstram prioridades claras ao avaliar uma nova vaga – e, como esperado, uma remuneração competitiva está entre os fatores mais influentes. Uma pesquisa recente realizada em setembro pela Pluxee, parceira líder mundial em benefícios e engajamento para colaboradores, com 1.900 participantes, revelou que para 57% dos entrevistados, o salário adequado é o principal critério na hora de aceitar uma oferta de emprego. No entanto, o desenvolvimento profissional e benefícios atraentes também estão entre as principais prioridades, mencionados por 55% e 51% dos respondentes, respectivamente.
“O cenário atual mostra que os profissionais buscam por propostas onde se sintam valorizados, com qualidade de vida e reais oportunidades de desenvolvimento. Outros fatores determinantes para a decisão de aceitar uma vaga incluem estabilidade e segurança no emprego, apontados como altamente valorizados por 51% dos entrevistados. Horário flexível e a possibilidade de trabalho remoto, citados por 37%, também se destacam, assim como a importância de uma cultura organizacional que reflita os valores pessoais de cada colaborador, apontada por 27%,” complementa Thais Almas, Business Partner Talent Acquistion da Pluxee.
O impacto dos benefícios na atração de talentos
De acordo com a pesquisa, 74% dos trabalhadores consideram que os benefícios oferecidos pela empresa é um fator decisivo ao escolher onde trabalhar, enquanto para apenas 26% exerce pouca influência. Entre os benefícios mais valorizados, o vale-alimentação e refeição lidera, com 70% das preferências, seguido pelo plano de saúde (59%), benefícios financeiros (27%) e flexibilidade de horários e home office (24%).
Um recorte da pesquisa, que analisou a opinião de 45 profissionais de RH sobre o futuro dos benefícios corporativos revela que 31% acreditam que as empresas começarão a oferecer pacotes de benefícios mais personalizados, adaptados às necessidades específicas dos colaboradores. Outros 24% apontam que o foco estará em benefícios voltados para o bem-estar e a qualidade de vida, enquanto 18% enfatizam a importância de alinhar os benefícios a práticas de responsabilidade social.
“Não é surpresa que os benefícios sejam decisivos para muitas pessoas ao escolher um emprego. Em ambientes de trabalho cada vez mais diversos, oferecer serviços que respeitem a individualidade dos colaboradores é fundamental para garantir que se sintam valorizados. Esse cuidado não só fortalece o vínculo com a empresa, como também reduz a taxa de turnover e contribui significativamente para a retenção de talentos,” conclui Thais Almas.
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