Seguros Contra Satélites: porque nunca se sabe o que pode cair do espaço
A corrida espacial teve seu início em 1957 com o lançamento do Sputnik, o primeiro satélite artificial da Terra, desenvolvido pela União Soviética.
O satélite era uma esfera de 58,5 cm de diâmetro, pesando 83,6 kg, e despertou a curiosidade e o temor de pessoas ao redor do mundo, que temiam que o objeto pudesse despencar e causar acidentes fatais.
O nascimento do Seguro Contra Satélites
De olho na ansiedade popular, a seguradora Lloyd’s of London criou um seguro específico para cobrir mortes causadas por satélites em queda. O valor da indenização oferecida, aproximadamente 200 mil dólares (ajustados pela inflação), era considerável. No entanto, o pagamento nunca foi realizado: após sua missão, o Sputnik reentrou na atmosfera terrestre e foi completamente desintegrado, sem registro de danos ou vítimas.
A preocupação retorna com satélites mais recentes
Sessenta anos depois, em 2011, o temor de quedas de satélites voltou com o Upper Atmosphere Research Satellite (UARS), da NASA, programado para reentrar na atmosfera após 14 anos em órbita. A agência espacial norte-americana rapidamente acalmou a população ao calcular que a chance de um ser humano ser atingido pelo UARS era de aproximadamente uma em vários trilhões — uma probabilidade extremamente remota.
Seguro Contra Satélites: casos de lixo espacial que realmente atingiram pessoas
Até hoje, não há relatos de pessoas feridas por satélites inteiros em queda. No entanto, pequenos pedaços de lixo espacial já causaram incidentes. Em 1997, Lottie Williams, de Tulsa, Oklahoma, foi atingida no ombro por um pedaço de um foguete Delta II, usado para lançar satélites. O fragmento, aproximadamente do tamanho de uma mão, caiu em alta velocidade, evidenciando o risco, ainda que remoto, de detritos espaciais para os humanos.
A importância dos seguros contra riscos espaciais
Esses casos exemplificam a necessidade de seguros que cobrem eventos extremos e inesperados, como objetos caindo do espaço. Atualmente, com o aumento da quantidade de satélites e de lixo espacial em órbita, seguradoras como Lloyd’s of London continuam a oferecer soluções inovadoras de seguro, incluindo apólices para proteger tanto vidas quanto propriedades contra danos causados por quedas de satélites ou fragmentos espaciais.
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