Seus colaboradores têm preparo emocional para enfrentar ciberataques?
Os ataques cibernéticos são uma ameaça crescente que afeta não apenas a infraestrutura tecnológica das empresas, mas também o bem-estar emocional das equipes de trabalho. De acordo com a Cybersecurity Ventures, os custos globais com crimes cibernéticos devem ultrapassar US$ 10,5 trilhões por ano até 2025, com o ransomware sendo uma das maiores ameaças. O Relatório de Tendências de Ransomware 2024 da Veeam revela que 93% das empresas sofreram pelo menos um ataque de ransomware nos últimos 12 meses, o que destaca a alta frequência e a pressão sobre as equipes.
Problemas emocionais antes e durante os ataques
Ansiedade antecipatória: o medo constante de ataques iminentes gera estresse nas equipes, que precisam estar sempre alertas para possíveis incidentes.
Pressão intensa durante o ataque: quando um ataque ocorre, há grande pressão para restaurar sistemas e proteger dados rapidamente. O tempo médio de recuperação após um ataque é de 18 dias, segundo a Veeam, o que representa um período prolongado de tensão.
Sensação de falha e culpa: os profissionais frequentemente sentem-se responsáveis pelos ataques, mesmo quando seguiram os protocolos de segurança, o que pode gerar frustração e desmotivação.
Burnout: o acúmulo de pressão e estresse pode levar ao esgotamento emocional, prejudicando a saúde mental e a eficácia da equipe.
Importância além dos aspectos tecnológicos
Além de fortalecer as defesas digitais, é crucial cuidar do fator humano, pois o esgotamento emocional pode comprometer a capacidade de resposta durante um incidente. Profissionais desgastados tendem a tomar decisões erradas e a colaborar menos eficientemente, além de a retenção de talentos ser prejudicada em ambientes de alta pressão.
Como resolver ou amenizar o problema
Treinamento e simulações: realizar treinamentos regulares para preparar as equipes e reduzir o impacto emocional em incidentes reais.
Suporte emocional: implementar programas de apoio psicológico e promover um ambiente onde as preocupações possam ser compartilhadas sem julgamentos.
Rodízio de funções e pausas: criar rotinas que incluam descansos para reduzir a carga emocional.
Ferramentas de automação: utilizar tecnologias para automatizar tarefas rotineiras, permitindo que as equipes se concentrem em atividades mais críticas.
Enfrentar os problemas emocionais relacionados a ataques cibernéticos é tão essencial quanto lidar com os aspectos tecnológicos. A combinação de medidas preventivas, suporte psicológico e ferramentas adequadas pode fortalecer a resiliência das equipes e a capacidade de recuperação das empresas.
*José P. Leal Junior é country manager da Veeam no Brasil
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