Na ocasião, o superintendente Geral de Seguros da Costa Rica, Tomás Soley, contou que seu país reverteu a tendência de perda de floresta, que alarmava governo e sociedade desde os anos 60 e 70.

Em 1994 e 1995, criaram um sistema nacional de pagamentos por serviços ambientais e, em um ano e meio, pararam o desmatamento, começaram a recuperar suas florestas e criaram parques nacionais.

A Costa Rica tem 30% do país recuperado e uma cobertura de florestas em mais de 50% do seu território.

Há 5 anos, o setor de seguros entrou em cena e iniciou diálogos com o setor bancário e os reguladores do governo sobre como o setor financeiro poderia ajudar ainda mais os progressos ambientais no país.

Tomás Soley destacou três elementos dessa colaboração:

1. uma visão comum sobre o país com descarbonização até 2050, com biodiversidade, economia de baixo carbono e negócios sustentáveis;
2. um diálogo intenso com o governo e com a sociedade, as empresas e as instituições financeiras, que levou à definição ao protocolo do setor financeiro na COP 25; e
3. um chamado de ação para alinhar as expectativas do regulador, produzindo um roadmap para o setor financeiro, com 4 temas centrais:
- gestão de Dados;
- redução de Vulnerabilidades;
- taxonomia Verde para produtos e serviços; e
- prática supervisora.

O próximo encontro da FIDES, a 39° Conferência Hemisférica de Seguros, será em novembro de 2025, na Costa Rica e as inscrições já estão abertas. Os interessados em participar podem ser inscrever em fidespuravida.com.