Dados divulgados pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, mostram que apenas 6,8% das pessoas economicamente ativas estavam desempregadas em julho. Isso, aliado aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que indicam a remuneração média de profissionais contratados na casa de R$ 2.161,37, revela um cenário positivo.

Esse percentual de desemprego é o menor da série histórica, que começou em 2012. Ou seja, há 12 anos não tínhamos tanta gente trabalhando no Brasil.

“Há um otimismo por parte das empresas e dos trabalhadores, que cresceu muito com a valorização do trabalho temporário e terceirizado. Há anos essas modalidades servem como portas de entrada para trabalhos efetivos nas empresas, e esse detalhe faz toda a diferença nesse bom momento. Os números estão aí para provar,” explica Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA.

Vagas criadas acompanham otimismo

A especialista lembra que o Brasil acumula saldo de 1,49 milhão de postos de trabalho com carteira assinada até setembro deste ano, superando o 1,48 milhão do ano passado. O total de 47 milhões de carteiras assinadas é o maior número em mais de 10 anos:

“Se analisarmos a indústria de transformação em agosto, por exemplo, fica fácil perceber que este é o setor que mais gera empregos, sendo responsável por 98% das novas vagas, com destaque para produção de alimentos, automotivos e transformação de borracha e plástico. Um claro sinal de que a indústria está aquecida, vendendo mais, inclusive nas exportações, e gerando mais empregos ", concluiu.

Dica para quem ainda está desempregado

Com o mercado nesse nível de empregabilidade, há muitas oportunidades, inclusive, mudança de trabalho entre uma empresa e outra. Para quem ainda não conseguiu se recolocar, a melhor dica é aprimorar o currículo com cursos técnicos, ainda que sejam grátis ou no Youtube. O recrutador e a empresa valorizam aqueles que buscam o constante aperfeiçoamento.