O presidente do SINDSEGRS, Guilherme Bini, ressaltou que o evento é o último almoço do mercado segurador da atual gestão, e diante desse fato, ele expressou profunda gratidão a toda diretoria do Sindicato das Seguradoras. “Vocês tiveram compromisso, dedicação e realizaram um trabalho incansável ao longo de quatro de anos. A confiança que foi depositada em nossa gestão por todos aqui presentes e pelos que integram nosso setor, foi essencial para o sucesso de nossas ações”, afirmou Bini. Ao relembrar que sua administração teve que conviver com uma pandemia, enchentes e a maior catástrofe climática do estado, o presidente da entidade sentiu-se confortado porque o mercado segurador e SINDSEGRS sempre estiveram ao lado das pessoas. “Estivemos presentes para reparar os danos, proporcionar segurança e possibilitar que as famílias retomassem suas vidas com dignidade. Nosso papel vai além da proteção financeira, pois somos parte fundamental da reconstrução na esperança e na confiança do futuro”, conclui Bini.

Durante sua explanação, César Saut comentou que para a Icatu a inteligência artificial já é uma realidade. Entretanto, além de falar sobre tecnologia o executivo apresentou reflexões relacionadas a acontecimentos na sociedade que possuem relação direta com o setor de seguros. “A Covid-19 e as enchentes no estado nos trouxeram muitas incertezas, mas fizeram com que nos apercebêssemos de nossas vulnerabilidades”, disse. Para Saut os impactantes acontecimentos apresentaram certezas: “somos finitos, frágeis e precisamos ter comportamentos colaborativos e de mutualismo, inclusive, ou até para sobreviver”.

Saut argumentou que em relação ao setor de seguros a inteligência artificial proporcionará a diminuição de custos e o aumento da eficiência. Em sua avaliação o segmento precisará compreender as novas tecnologias e se adaptar ao cenário. “Estamos em uma nova realidade e é preciso entender que esse fato impõe a necessidade de adaptação de competências, pois se continuarmos tentando fazer tudo igual é óbvio que pereceremos”, observou. Para o executivo, a inteligência artificial não veio para substituir pessoas, mas para instrumentalizá-las: “e com isso, criar um ser humano expandido, que será maior, mais capaz e com mais tempo para outras atividades, inclusive para viver, crescer e criar”.

Humberto Sardenberg explicou que através de um processo de transformação a Icatu está fazendo com que a inteligência artificial esteja a serviço do corretor, o que proporcionará a ele eficiência e melhoria nos resultados. “Para que isso ocorra seu negócio precisará estar digitalizado, pois do contrário não será possível. É necessário que exista um banco de dados estruturado e serviços digitais não será possível trazer a inovação”, comentou o Líder em Experiência Digital da Icatu, ao informar que a segurada investe em tecnologia há anos.

Sardenberg citou como exemplo o Assistente Virtual da Icatu (A.V.I.), explicando que ele foi projetado para facilitar a gestão de carteira e o apoio às vendas dos corretores. O especialista disse que essa tecnologia foi desenvolvida por meio de avançados modelos de automação e Inteligência Artificial (IA) generativa, proporcionando aos usuários uma experiência ágil e personalizada: “agora os corretores de seguro poderão intensificar suas atuações nas interações humanas e criativas, que são importantes para seus negócios”.