Os departamentos responsáveis pelas análises dentro das seguradoras cumpriram seu papel de forma exemplar, reconhecendo que era possível otimizar sua atuação por meio da concorrência interna. Essa análise criteriosa não apenas revela uma maturidade organizacional, mas também evidencia a capacidade das seguradoras de se adaptarem e responderem às demandas do mercado, quando provocadas. Ao adotar uma postura mais aberta e competitiva, essas seguradoras podem oferecer soluções mais atraentes e acessíveis, beneficiando tanto seus clientes quanto suas próprias operações, com economia e mando de campo.

Dentre os resultados desse movimento, destacam-se a entrada de grandes prestadores de serviços no mercado, que descobriram um verdadeiro "oceano azul" de oportunidades. Muitas diretorias compartilharam comigo feedback positivo sobre as mudanças implementadas e agradeceram os textos reflexivos, sinalizando uma receptividade a novos modelos de negócios. Essa disposição para explorar novas alternativas é essencial para garantir a competitividade a longo prazo. Além disso, a diversificação das ofertas pode resultar em uma experiência mais rica para os segurados, que se beneficiam de opções variadas e de melhor qualidade.

É importante ressaltar que os contratos exclusivos podem representar um ônus para a estrutura de uma empresa, limitando sua flexibilidade e adaptabilidade. Em contraste, os contratos de prestação de serviços se mostram mais adequados quando os fornecedores apresentam níveis de qualidade semelhantes. Essa abordagem não apenas favorece a competição saudável, mas também assegura que as seguradoras mantenham um controle efetivo sobre seus negócios, evitando que terceiros dominem o mercado. Essa estratégia é essencial para garantir um ambiente de negócios dinâmico e justo. Ademais, os acionistas não gostam de compras sem concorrência.

Por fim, reafirmo uma ideia que sempre defendi: "a concorrência é salutar". A promoção de um ambiente competitivo dentro das seguradoras não apenas estimula a melhoria contínua, mas também assegura que os interesses dos consumidores sejam sempre priorizados e respeitados. Assim, ao reconsiderar a implementação de contratos exclusivos, as seguradoras podem fortalecer sua posição no mercado, criando um ciclo virtuoso de inovação e satisfação do cliente.