Abordando as questões de diversidade, equidade e inclusão, o Relatório aponta que a força de trabalho do setor é composta em 53% por mulheres, com 21% dos colaboradores das empresas sendo pretos, pardos ou indígenas.

“Precisamos aprofundar a discussão sobre a equidade salarial entre homens e mulheres e sobre a necessidade de uma maior presença de pretos, pardos e indígenas no setor. Temos tratado disso em nossas comissões temáticas, mas ainda sem resultados efetivos”, afirmou a Diretora.

Para as edições futuras do Relatório, Cristina considera a necessidade de aprofundamento das métricas dos indicadores prioritários para melhor refletir a evolução do setor em termos de compliance com regramento ambiental e de sustentabilidade representado pela Circular Susep nº 666/2022, que dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas seguradoras, entidades abertas de previdência complementar (EAPCs), sociedades de capitalização e resseguradores locais.

Setor segurador avança a passos largos na agenda ASG

Também participando do webinar, o sócio da EY Rafael Dan Schur apresentou um estudo sobre práticas ASG envolvendo 21 instituições financeiras do Brasil e América Latina, sendo 5 seguradoras, com base em entrevistas feitas em 2022.

Segundo o estudo, denominado Long Term Value, as métricas relacionadas à diversidade e à composição da força de trabalho, aos fatores ASG nas tomadas de decisão e à emissão de carbono são as mais bem posicionadas entre as seguradoras participantes. Já as métricas pior avaliadas são as referentes à saúde financeira dos consumidores, à biodiversidade e ao uso da terra.

Confira abaixo o webinar na íntegra