Estudo aponta que falta de proteção em 4 áreas criticas pode gerar prejuízo de US$ 2 trilhões a segurados
Um relatório da Global Federation of Insurance Associations (GFIA) destaca a crescente necessidade de proteção oferecida pelas seguradoras para garantir paz de espírito e segurança financeira a milhões de segurados.
O estudo identifica quatro áreas críticas—catástrofes naturais, pensões, cibernética e saúde—onde há uma lacuna de proteção que ultrapassa US$ 2 trilhões.
Redução de riscos: longe de ser impossível
No relatório intitulado "Seguros: Um Setor Único", Susan K. Neely, presidente da GFIA, afirma:
“Fechar essas lacunas pode parecer uma tarefa assustadora, mas não é impossível. Ao trabalharem juntos, as seguradoras e os formuladores de políticas podem fazer grandes progressos na mitigação desses riscos”.
Importância do diálogo entre seguradoras e reguladores
Neely enfatiza que um diálogo significativo entre seguradoras e supervisores é essencial para promover soluções que aumentem o acesso a produtos e serviços de seguros. No entanto, ela alerta que regulamentações inadequadas podem comprometer essa meta, impedindo a redução das lacunas de proteção.
Regulamentações impróprias podem minar o dinamismo do mercado de seguros
Segundo Neely, as seguradoras frequentemente são agrupadas com bancos e outras instituições financeiras pelos reguladores globais, o que pode resultar em impactos negativos tanto para a indústria quanto para os consumidores.
Neely aponta que, embora o setor de seguros seja único, a aplicação de um modelo regulatório bancário desconsidera as principais diferenças entre os modelos de negócios e as exposições de risco das seguradoras.
Setor segurador e a necessidade de regulamentações adequadas
A GFIA enfatiza que as seguradoras já estão sujeitas a regulamentações rigorosas e abrangentes. As regras existentes exigem que as seguradoras mantenham capital adequado, gerenciem riscos de forma eficaz, tratem os clientes de forma justa e mantenham uma governança interna robusta. Essas regulamentações levam em conta as características únicas do setor, como a totalidade de financiamento dos passivos e o baixo risco sistêmico.
Os supervisores globais aplicam essas regras com rigor e agem rapidamente para corrigir qualquer ameaça às seguradoras ou aos segurados. Além disso, a diversificação de riscos e a presença das seguradoras em vários países permitem uma proteção eficaz contra perdas financeiras causadas por desastres imprevisíveis, como inundações, incêndios e outras calamidades.
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