Edgar explica que uma cheia desse tamanho é um fato novo e que nenhuma seguradora estava preparada ou esperava que algo assim acontecesse. Desse modo, o processo precisou ser totalmente diferente dos demais. O gerente destaca que as pessoas precisavam receber o seguro, seja para recuperar a casa ou o carro. Edgar revela que várias indenizações foram feitas enquanto o automóvel ou o imóvel ainda estava debaixo d’água. Os clientes encaminhavam a foto do bem e a seguradora prosseguia com a indenização. O gerente afirma que o momento pedia celeridade e que algumas apólices foram quitadas de um dia para o outro.

Conforme Edgar, até mesmo os veículos que estavam no estacionamento do aeroporto Salgado Filho, por exemplo, foram assegurados. O cliente apenas precisava comprovar que o automóvel estava no local, podendo até mesmo apresentar o ticket do estacionamento. O gerente afirma que todo segurado tem o direito de receber o que foi contratado, mesmo que os danos tenham sido causados por meios naturais ou terceiros. Somente em função das enchentes, aproximadamente 20 mil veículos foram indenizados.

Em relação aos veículos, o gerente explica que todos os carros que passaram por indenização de enchente precisam ser registrados como tal e, sempre que as pessoas forem consultar, saberão que aquele automóvel passou por alagamento. Desse modo, há duas classificações: veículo salvado ou sucata. O primeiro pode ser revendido, e o segundo, apenas aproveitado pelas peças em bom estado.