SUSEP, sob pedido da FENACOR, revoga medida prejudicial aos segurados
A recente decisão da SUSEP, de suspender uma medida que afetava negativamente os direitos dos segurados, levanta uma série de questionamentos. É incompreensível como uma mudança tão significativa pode ser implementada sem a devida consulta aos corretores de seguros, profissionais essenciais no setor. A intervenção da federação dos sindicatos dos corretores foi crucial para a reversão dessa decisão.
Nos últimos dias, corretores receberam comunicados de seguradoras alegando que a nova medida seria benéfica. Embora reconheçamos que algumas mudanças podem trazer melhorias ao sistema, duas medidas em particular foram extremamente prejudiciais: a restrição dos direitos garantidos aos segurados e a falta de consideração pela opinião dos corretores, algo nunca visto antes.
A atuação da FENACOR foi exemplar. A federação começou por entender o problema, solicitou uma audiência para discutir as mudanças e, ao identificar os erros, defendeu veementemente os direitos dos corretores e segurados até chegar perante a SUSEP. Porém, sem recorrer a medidas drásticas, a FENACOR conseguiu fortalecer sua posição perante o mercado e enfrentar um problema que poderia ter sido evitado antes.
É importante destacar que a situação trouxe à tona a importância do papel dos corretores na proteção dos direitos dos segurados. No entanto, o episódio deixou claro o impacto negativo da decisão e a necessidade de uma abordagem mais cuidadosa e inclusiva para a implementação de novas políticas comerciais ou públicas.
Essa, aliás, não deve ser considerada uma vitória plena. Embora a suspensão da medida seja um alívio, ela também expõe o desconforto e os desafios enfrentados pelo setor e pela falta de diálogo. Devemos refletir sobre o constrangimento vivido por todos nós e buscar maneiras de evitar tais situações no futuro.
Aliás, ao parar ou suspender essa ação quase na origem ou no início, Susep e corretores promoveram o bem estar das seguradoras. Pense assim: se isso não fosse suspenso, mais a frente o infortúnio teria prejudicado todo o mercado de seguros. Felizmente, o bom senso de alguns prevaleceu.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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