Aumento do preço dos seguros: o acerto das seguradoras
A grande tragédia do Rio Grande do Sul possibilitou uma das melhores estratégias para não penalizar ainda mais o povo gaúcho: a diluição da sinistralidade nas demais regiões do Brasil. Assim, o acerto também é uma homenagem, porque seguro é mutualismo.
Infelizmente, isso gera aumento para todos os consumidores em todas as regiões, mas imagine outra tragédia que seria penalizar todo o povo do sul do país com aumentos exclusivos?
Em vista de tantas homenagens a dar nesta rotina, classifico duas seguradoras como as representantes de todas elas, pelo volume e ranking na região: Bradesco e Porto Seguro.
Mas a indicação por volume não reduz a grande beleza do tratamento dado ao RS. Vale destacar o Grupo HDI (Liberty, Sompo e HDI), Tokio Marine, Allianz, Zurich, Gente, Mapfre, Essor e outras.
A grande prova a que foram submetidas as seguradoras brasileiras mostra a importância dos grupos econômicos que desenvolvem essa capacidade. Aliada também a grande experimentação que se formou com essa possibilidade e que devem mudar o seguro para sempre no Brasil.
A nova Lei do Seguro, já aprovada no Senado, será uma porta legal para a grande regulação que se apresenta no caminho da indústria do seguro. Novamente, aproveitando a chance de oferecer produtos para essas condições que se apresentaram no RS.
Sem essa diluição a indústria do seguro teria demonstrando uma imperdoável recusa humanitária. Já antes, permitiu que famílias enlutadas recebessem indenização por morte por Covid. Agora mostra sua vontade de ser realmente uma indústria de proteção ao administrar bem as indenizações ocasionadas na região Sul.
Por isso amo essa indústria. Os valores e as condições estão no papel, mas as decisões são humanas. O Rio Grande do Sul é composto por seres humanos. Os corretores de seguros são os anjos da guarda. As seguradoras estão parecendo o céu, que do alto socorre o fragilizado.
Em tempo: se por acaso houvesse o abandono (até desconheço que isto tenha acontecido, apenas conjecturando), que se pensou ou tentou cancelar contratos em meio a confusão, receberá da Região Sul a merecida resposta.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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