A reunião, organizada pela Comissão Especial sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais, contou com a participação de lideranças de seguradoras, resseguradoras e corretoras de resseguros, além de parlamentares

Desafios climáticos e a necessidade de resiliência

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, abriu o debate destacando a baixa adesão ao seguro contra riscos climáticos no Brasil. Ele ressaltou a importância de aumentar a resiliência das cidades e áreas rurais diante de enchentes e inundações frequentes. Oliveira também apresentou propostas para melhorar a resposta a desastres naturais e acelerar a recuperação de infraestruturas e atividades econômicas afetadas.

Propostas do setor segurador

Uma das iniciativas destacadas foi o Seguro Social de Catástrofe, proposto pela CNseg, que visa fornecer apoio financeiro rápido às vítimas de desastres através de um sistema de indenizações acessíveis.

Além disso, Dyogo Oliveira discutiu a importância de expandir o seguro rural e a criação de um Fundo do Seguro Rural (FSR) para estabilizar os prêmios diante das flutuações climáticas.

Outras perspectivas e soluções propostas

Frederico Knapp, representando o setor de resseguros, e João Rabelo, diretor de Novos Negócios IRB(Re), também contribuíram para o diálogo, focando na necessidade de coberturas de seguros mais abrangentes para enfrentar os riscos climáticos. Isabel Blazquez Solano, CEO da AON Brasil, destacou o papel crítico do seguro na mitigação de riscos catastróficos e na redução das lacunas de proteção.

Contribuições de organizações não-governamentais

Isadora Carvalho Ferreira Buchala, do ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade, falou sobre os esforços da ONG para promover a conscientização sobre a importância do seguro na proteção da infraestrutura. Ela mencionou que estão em andamento projetos para contratar seguros para infraestrutura urbana com o apoio de subsídios internacionais.