A utilização de peças originais assegura a compatibilidade e o desempenho adequado dos componentes, minimizando assim o risco de problemas futuros relacionados à durabilidade e funcionalidade do veículo. No entanto, é importante entender que os preços praticados nas concessionárias para essas peças originais podem ser mais elevados em comparação com as alternativas não originais disponíveis no mercado, que não possuem o selo de fábrica. 

Vejamos alguns pontos específicos:

Fabricação de peças originais x peças paralelas

As peças originais ou genuínas, seguem todas as normas de produção que garantem o encaixe e funcionamento perfeito das peças.

Pois, durante o processo de desenvolvimento dos componentes, estudos são realizados e cada peça é produzida seguindo milimetricamente as especificações necessárias para que tudo trabalhe em harmonia.

São anos de planejamento e testes das montadoras para descobrirem como cada engrenagem irá funcionar e realizar o trabalho sem prejudicar os outros componentes do veículo.

Isso vale para toda e qualquer parte, do motor ao parafuso do pneu.

Tudo é estudado e fabricado para diminuir os riscos de danos e consequentemente, garantir a sua segurança.

Já na fabricação de peças paralelas, a produção das peças pode ser comprometida, uma vez que não há uma regulamentação e nem fiscalização de qualidade” . Fonte

Preferência: 

Por que dar preferência para peças originais?

As peças originais são desenvolvidas, testadas e possuem a garantia do fabricante do veículo.

Todas as peças de um veículo foram projetadas para trabalhar em conjunto. Portanto, as chances de haver algum tipo de divergência entre elas é bem menor quando utilizamos peças originais.

Além disso, as fabricantes de peças originais proporcionam garantia, coisa que as peças paralelas não costumam oferecer”.  Fonte

Garantia:

“Por que dar preferência para peças originais?

As peças originais são desenvolvidas, testadas e possuem a garantia do fabricante do veículo.

Todas as peças de um veículo foram projetadas para trabalhar em conjunto. Portanto, as chances de haver algum tipo de divergência entre elas é bem menor quando utilizamos peças originais.

Além disso, as fabricantes de peças originais proporcionam garantia, coisa que as peças paralelas não costumam oferecer”.  Fonte

Como seguradores, corretores, prestadores e consumidores devemos entender a relação com as normas brasileiras, especialmente do seguro aplicadas às outras leis e relações consumeristas, especialmente as ditadas pelo Código de Defesa do Consumidor. Implicando, inclusive na forma como se desenha o produto, sob o risco de ser considerada a cláusula abusiva, frente ao consumidor que desconhece a técnica do seguro.

Entretanto, não posso afirmar que uma peça trocada e não original vai ensejar a perda de garantia. Os exemplos acima, SOBRE GARANTÍAS, não se assemelham à minha opinião, mas servem de base para uma preocupação que todos nós devemos ter. Entretanto, todos estão cientes que as fábricas de peças não originais, no Brasil, vendidas aqui, devem dar garantias contra defeitos ou outros problemas, mas a garantia de fábrica deve ser tratada com a fábrica. Aliás, outro dia houve justamente um problema como esse, onde o consumidor de seguros consultou a fábrica sobre a troca de parabrisa e descobriu que a garantia estava vinculada. Felizmente, a empresa terceirizada entendeu e comprou o vidro original, sendo este trocada na concessionária e deixando o segurado feliz. Aliás, neste caso, foi um ponto muito positivo para a empresa de vidro terceirizada, que atendeu o pleito do consumidor de seguros, mas quando isso não acontece e o corretor de seguros especialmente não informa burocraticamente o consumidor pode dar problemas para todos os demais envolvidos.

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros