Seria uma solução avaliar a implementação de um Seguro Social para apoiar vítimas de catástrofes climáticos?
As chuvas de verão ainda persistem e há previsões de que o mês de março possa ser especialmente crítico em termos de danos causados por inundações em todo o Brasil. Essa preocupação foi destacada em recente artigo veiculado pelo jornalista Antônio Penteado Mendonça em sua coluna ‘Crônicas, seguros e um pouco de tudo’ no Portal Estadão de Notícias.
Desde o início do ano, temos observado chuvas intensas que continuam a afetar diversas regiões do país. Com o solo já saturado em muitas áreas, mesmo pequenos aumentos nos níveis de chuva podem resultar em danos significativos. Infelizmente, as previsões para os próximos dias não são encorajadoras, com chuvas fortes previstas em todo o território nacional.
Penteado ressalta que aqueles que negam as mudanças climáticas estão desinformados ou optam por ignorar os fatos – “Este ano, o fenômeno do El Niño está agravando ainda mais os impactos das tempestades, evidenciando os efeitos do aquecimento global”.
Embora não haja dados consolidados sobre o custo total dos estragos causados pelas chuvas, é evidente que estamos lidando com prejuízos bilionários em todo o país. Infelizmente, as pessoas mais vulneráveis são as mais afetadas, muitas das quais perderam tudo o que tinham para as enchentes.
A devastação não faz distinção entre áreas urbanas e rurais, atingindo indiscriminadamente comunidades em todo o país. Para aqueles que enfrentam essas situações, o local exato do desastre é irrelevante. O que importa é o desespero de perder tudo para as águas implacáveis, deixando-os sem lar, sem pertences e sem esperança.
Penteado aponta que o Brasil carece de um sistema de seguro abrangente para cobrir esses riscos naturais – “Como resultado, as vítimas dependem quase exclusivamente da ajuda do governo. No entanto, muitas vezes essa assistência é prometida em discursos políticos após o desastre, apenas para ser esquecida em pouco tempo”, pontua. Além disso, ele explica que projetos de infraestrutura para prevenir danos futuros frequentemente são abandonados, deixando as comunidades vulneráveis a novos desastres.
Antônio opina que uma solução viável e econômica seria a implementação de um seguro social destinado a auxiliar as vítimas de enchentes – “As seguradoras têm a capacidade para administrar esse tipo de programa, mas falta a vontade política de priorizar o bem-estar dos mais necessitados”
Em vez de promessas vazias a cada eleição, é hora de agir e garantir que as comunidades afetadas por desastres naturais recebam o apoio necessário para reconstruir suas vidas. A criação de um seguro social para vítimas de enchentes seria um passo sig
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