Entenda a diferença entre o seguro saúde e o seguro de vida internacionais
Especialista explica como adequar o perfil do cliente ao melhor produto
Com uma representatividade expressiva de 58% no mercado brasileiro, os seguros de vida coletivos têm despertado atenção. Voltados para colaboradores de empresas, essa modalidade oferece cobertura em grupo. No entanto, especialistas alertam que, embora seja uma vantagem, essa abordagem nem sempre supre as necessidades individuais, que podem ser atendidas por uma escolha correta de seguro saúde ou até de vida. O setor oferece uma gama de possibilidades, inclusive internacionais.
Segundo Caio Mastrodomenico, autor do livro "Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?", a decisão entre um seguro nacional ou internacional depende diretamente das necessidades individuais. Avaliar o tipo de cobertura desejada é essencial para uma escolha acertada. “Por outro lado, à medida que as preocupações com a saúde e o bem-estar se tornam globais, a escolha acrescenta outra camada. Por isso, optar por um seguro de vida internacional ou um seguro saúde internacional se torna cada vez mais relevante”, acrescenta.
Para isso, é crucial reconhecer, por exemplo, que o seguro de vida internacional possui uma série de benefícios adicionais que o distinguem da saúde. Ao contrário do último, que se concentra exclusivamente em cobertura médica, a apólice de vida internacional oferece uma proteção financeira abrangente para os beneficiários em caso de falecimento enquanto o segurado estiver no exterior. Com serviços adicionais, como assistência em emergências médicas, hospitalização prolongada e repatriação do corpo, o seguro de vida internacional proporciona tranquilidade tanto para o segurado quanto para sua família.
“O seguro de vida internacional oferece uma camada adicional de segurança para indivíduos que viajam com frequência para o exterior. Além de cobrir despesas médicas em casos de doenças graves, ele garante apoio financeiro para a família em momentos difíceis, serviços como assistência em emergências e repatriação do corpo”, afirma Mastrodomenico.
Já as disparidades entre os tipos de seguro saúde residem na amplitude da cobertura e nos serviços oferecidos. "Enquanto um seguro saúde nacional inclui despesas médicas, cobertura odontológica, farmacêutica, regresso sanitário, traslados, entre outros, o seguro saúde internacional expande essa cobertura para incluir assistência COVID-19, transferência de fundos, indenização por perda de bagagem (em casos específicos de viagem) e muito mais", explica.
Embora tanto o seguro de vida quanto o seguro saúde desempenhem papéis importantes na proteção do bem-estar e da segurança financeira, entender as nuances entre uma apólice e outra no âmbito internacional é fundamental para tomar decisões informadas sobre a cobertura mais adequada às necessidades individuais.
*Caio Mastrodomenico é pós-graduado em mercado financeiro e de capitais e analista político e econômico. Ele também é autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, onde relata experiências e, ainda, mostra como pavimentar o caminho em busca de um negócio dentro da própria área de especialidade. A obra apresenta uma série de conceitos que auxiliam o processo de inicialização de um empreendimento de forma coerente. As páginas trazem técnicas de gestão, rotinas de atendimento, técnicas de comunicação e ferramentas financeiras que podem auxiliar não só no início da operação, como a manter os números saudáveis através de cálculos de lucro e fluxo de caixa.
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