3 tendências para o mercado de outsourcing de tecnologia em 2024
Modelos de trabalho flexível, mudança na preferência dos trabalhadores, e até mesmo estruturas corporativas mais tecnológicas indicam que os próximos doze meses terão ascensão deste tipo de contratação
O outsourcing, que é a contratação de profissionais terceirizados, é um fator essencial para os negócios e deve, de acordo com estudos, crescer a uma CAGR - que mede a taxa de retorno de um investimento - de até 7,7% até 2027, principalmente no setor de tecnologia e produto. Mesmo sentindo uma redução do investimento neste tipo de serviço em 2023, a BossaBox, startup que aloca e gerencia squads sob demanda, tem a expectativa da melhora desse mercado e lista as 3 principais tendências para este ano.
"Por conta das altas taxas de juros, o capital antes disponível para as startups ficou mais escasso, e a busca por lucratividade mais acirrada. Com isso, o investimento em tecnologia caiu, assim como em outsourcing também. Porém, nos últimos meses de 2023, vimos esse cenário apresentar mudanças. As empresas começaram já a fazer apostas mais arriscadas para 2024 e, com isso, esse investimento também teve leve crescimento. Este ano deve ser ainda melhor", explica o cofundador e Head de Produto e Marketing da BossaBox, João Zanocelo. Pensando nessa ascensão, veja os principais pontos que merecem destaque nos próximos doze meses.
1. Modelos de trabalho flexíveis, híbridos e menos barreiras geográficas
Cada vez mais, companhias consideram terceiros como parte importante da sua força de trabalho. A separação entre funcionários full-time e fornecedores fica mais nebulosa, a partir do momento que a colaboração é mais necessária para resolver problemas mais complexos. Segundo a autora do estudo, "Workforce Ecosystems", são estruturas que englobam atores, dentro e fora da organização, que trabalham para criar e capturar valor para a mesma. Dentro do ecossistema, os atores trabalham em prol de objetivos individuais e coletivos com interdependências e complementaridades entre os participantes".
“A adoção dessas estruturas organizacionais pode se tornar mais comum e existem tendências que não apenas viabilizam a transição para esse tipo de estrutura, como também aceleram ela”, explica João. Além disso, os trabalhadores podem ser conectados em qualquer lugar do mundo, o que possibilita troca de informação a distância. “Com novos modos de produção, surgem novos modelos de organização. Essa tendência impulsiona a transição para meios de trabalho mais flexíveis”, completa o cofundador.
2. Mudanças nas preferências dos trabalhadores
Os fatores intrínsecos como autonomia, domínio técnico e propósito são tão potentes para trabalhadores atuais quanto fatores extrínsecos como renda, quando comparado a gerações mais antigas. “Os trabalhadores querem se tornar profissionais autônomos e donos da sua própria carreira, e o outsourcing proporciona isso também”, diz Zanocelo.
Um modelo de trabalho mais fragmentado e apoiado em habilidades ao invés de carreiras está sendo adotado para que organizações possam se adaptar às demandas do mercado por agilidade e velocidade. Porém, de acordo com o especialista, trabalhar dessa forma requer um conhecimento profundo das necessidades da instituição e dos funcionários. “Uma vez isso sendo feito, é mais simples mapear os gaps de habilidade e integrar parceiros que preencheram eles”, complementa.
3. Avanços tecnológicos no ambiente de trabalho
A pandemia mudou a forma como o time interage entre si. Segundo uma pesquisa da McKinsey feita durante a pandemia, 85% dos executivos afirmam ter acelerado a adoção de tecnologias para interação e colaboração de funcionários, 67% aceleraram a adoção de IA e automação e 48% dos executivos aceleraram a digitalização dos canais de cliente. “Hoje em dia, vemos uma variedade enorme de ferramentas que nos ajudam a realizar nosso trabalho (Work Tech), contratar e gerir nossos times (Workforce Tech) e simular o ambiente de trabalho (Workplace Tech). Isso faz com que o compartilhamento de dados e automação de processos seja cada vez mais simples e possível”, reitera o Head.
Existem tendências que aceleram a necessidade da adoção do outsourcing para colocar em prática projetos e tirá-los da ‘gaveta’. Trabalhar de qualquer lugar é mais frequente, carreiras passaram a ser organizadas usando habilidades como principal fator, funcionários mudaram suas prioridades, o ambiente de trabalho está mais digital, e até a falta de talento qualificado no mercado.
“As empresas precisam começar a entender como e quando contratar parceiros para o desenvolvimento de produtos digitais de forma eficiente, uma vez que as soluções disponíveis hoje no mercado são falhas em aspectos importantes”, finaliza João.
Sobre a BossaBox:
Fundada em 2017, a BossaBox é referência no modelo de squads-as-a-service no Brasil, em que monta e gerencia times de tecnologia, produto e design sob demanda e de forma ágil para desenvolver produtos digitais de seus parceiros. A empresa garante desempenho em contrato e a senioridade dos profissionais das equipes é comprovada. A BossaBox se diferencia na velocidade de alocação, até 10 dias, e na sua camada de gestão, que conta com um time personalizado e especializado, responsável pela estratégia dos produtos de cada cliente no âmbito técnico e de negócio. Em seus 6 anos de trajetória, já atuou em mais de 120 projetos com mais de 80 médias e grandes empresas com produtos inovadores, como: H&P, Grafeno, loja integrada, Housi e Unimed.
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