Série, parte 3: O seguro é um partido que não tem desvio para direita ou para a esquerda, pois seu significado é empreender
Tenho a responsabilidade de apresentar desta forma em que apresento a minha opinião respeitosa , a fim de destacar o importante comprometimento da política, mas não da política da cidade, mas da política do mercado, como exemplo, assim: no pleito pela inclusão dos corretores de seguros no Simples, todos os angariadores ansiavam por ter o benefício da simplificação e redução de impostos, mas era crucial que o ambiente político se alinhasse ao ambiente empresarial e vice-versa. A posição política, assim, alinhou os anseios dos angariadores ao programa político dos dirigentes, após superar as rejeições no Legislativo e Executivo, conseguindo o fantástico e belo feito de uma ação muito bem orquestrada e difícil, o que foi uma grande vitória para os intermediadores, que vou sempre repetir nos demais parágrafos e da qual nunca negarei o êxito. A força da matriz política profissional estava concentrada no Poder que a base política conquistou por seu talento.
É indiscutível que, contando história, em determinado momento, porém, ocorreu um desequilíbrio desnecessário de forças, que foi provocado por um anseio por avanço político em direção ao controle legal de uma base, que é um dos pilares necessários aos objetivos de uma profissão e até como uma boa ação de reserva, que se fundamentava em objetivos profissionais, mas pulando etapas necessárias, ou gerando contratempos, ou prolongando além do momento o tempo, e em consequência disso, podendo perder oportunidades e ou perdendo força política, mas sem reduzir as chances de se alcançar o objetivo. O tropeço até poderia se revelar depois essencial para a aprendizagem ou diremos como um mal necessário.
Da expertise ao quase amadorismo, que sugeria uma transição abrupta, imaginária e considerada por muitos como despreparo, talvez, até do próprio que conta a história - mea culpa. O congelamento quiçá visível diante do obstáculo. Saiu-se da cena a política, para se entrar no espetáculo e na imaginação, também. E se o tempo pudesse se manifestar com palavras, diria ou consideraria isso como um verdadeiro pecado, a ser confessado em algum momento diante da divindade. Da existência à quase inexistência, quase uma realidade, quase um pulo pequeno e sem muita energia dispendida. Isso causou desconforto aos profissionais envolvidos. Restaram a desconfiança e o desconforto, para todos nós e, observe, o nosso mundo empresarial já não continuou o mesmo desde então.
Enfim, “No capítulo 3 do livro III do De Anima, Aristóteles contrapõe percepção sensível (aisthêsis) e imaginação (phantasia), diferenciando-as segundo certas caraterísticas. Nesse mesmo capítulo o filósofo define a phantasia como uma espécie de movimento derivado da percepção sensorial em ato, e que a phantasia permanece na alma após esse ato. Contudo, não é claro, seja nas linhas aristotélicas, seja no comentário dos especialistas, como ocorre exatamente esse processo de formação das imagens (phantasmata) junto à assimilação das formas sensíveis (aisthêtôn eidôn), nem como os phantasmata se diferenciam das sensações percebidas (aisthêmata), já que as formas sensíveis e os phantasmata são imateriais. A partir dessa problemática investigamos em que medida os phantasmata se diferenciam dos aisthêmata a partir de três características principais. Por outro lado, o estudo dessa diferenciação acaba por delinear quais são os atributos fundamentais da phantasia que a tornam inseparável do pensamento, bem como explicita a sua relevância dentro da epistemologia aristotélica”. FONTE
A confissão de que o imaginário é necessário a política fica patenteada na percepção de que todos os que acreditam na política, como eu mesmo, percebem o próprio desvio da mesma política que o filósofo depreendeu. Pecado é (ἁμαρτία) hamartia, e como exemplo de definição, neste texto hiperbólico, um heróico guerreiro que entesa o arco com um flecha, aponta para o alvo e erra o destino, pois onde ele imaginou atingir o alvo, não se concretizou. Mas é certo que em alguns momentos não se pode errar o alvo, mas é mesmo próprio da natureza do homem desviar muito mais do que acertar. Por exemplo: segurar uma criança quando se atravessa em uma via muito movimentada de veículos e pessoas, pois a criança não pode andar com os seus próprios pés, sem um tutor que conduza a própria vida do infante. Então, sem o responsável no amparo, a criança pode ser atropelada , ou se perder, ou mesmo ser sequestrada e até morrer, por um descuido que jamais deveria ter acontecido. A tristeza então não se caracteriza por uma ilegalidade, ou uma indecência, mas pela percepção da responsabilidade que aquele momento exigia de quem deveria segurar a criança no colo, até que este responsável pudesse entender que a criança estivesse em segurança.
Felizmente, ninguém pode atirar a primeira pedra nos que erram o alvo, nem eu mesmo, porque todos os seres humanos são realmente pecadores ou errantes de alvos por natureza, e eu muito mais que qualquer outro. Mas isso nos força a pensar em aspectos de uma outra teoria:
“As bases teóricas dessa constatação veio com a Teoria das Janelas Quebradas, desenvolvida na escola de Chicago por James Q. Wilson e George Kelling. Explica que se uma janela de um edifício for quebrada e não for reparada a tendência é que vândalos passem a arremessar pedras nas outras janelas e posteriormente passem a ocupar o edifício e destruí-lo”. FONTE
O que essa orientação teórica pode significar também que vale para a nossa querida indústria do seguro. E entendemos que deve ser inserido posteriormente na continuação desta série. De certa forma, apesar de ser um contexto teórico, hiperbólico e fictício em todos os contextos e personagens, e não se referindo a qualquer pessoa ou ente, ainda que qualquer semelhança não passe de mera coincidência, a ilustração é importante para entendermos que é preciso corrigir o que se demonstra vago ou imperfeito.
Continua amanhã
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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