Stefan Castro iniciou sua fala ao mencionar o Caso Americanas, o maior evento da indústria, e a sua visão sobre os ativos de crédito e o que vem surgindo numa retomada, no que se refere à qualidade desses ativos. “Tudo que é inesperado, gera uma aversão ao risco e uma precificação muito rápida de mercado. Ao olhar a exposição que as Lojas Americanas tinham no balanço dos bancos, a própria probabilidade de defaults esperados daquela empresa, existia uma representatividade muito grande dentro do mercado. Tudo que é inesperado, aumenta o plano de risco, de uma maneira geral. É impressionante, como um evento impactou não só o mercado secundário de crédito, o mercado primário, mas também nos balanços bancários e as atividades econômicas, no geral”.

Antônio Corrêa, da Icatu Vanguarda, compartilhou sua opinião sobre o melhor risco retorno no mercado primário que está retomando o aquecimento, e no secundário, que segue bastante ativo. “A evolução que enxergamos no mercado de crédito privado, onde entramos em um ciclo virtuoso muito bacana de liquidez do secundário, de mais gestores participando do mercado, mais emissores por consequência, é uma notícia muito boa para o alocador, para o cliente, porque você tem muito mais potencial de excesso de retorno ao longo do tempo, e de maneira diversificada”.

Lançamos o índice JGPI de crédito, usado bastante no mercado. Esse índice foi lançado em 2019 retroagindo para 2017, na época com 50 debêntures. Hoje esse índice tem mais de 300 debêntures. Com isso, a média se transformou muito, o mercado cresceu muito. Podemos falar um pouco da média, mas com cuidado em saber que a dispersão da média está muito alta. concluiu Alexandre Muller, da JGP. Para assistir o Encontro com Gestores 2023, acesse