Dados da Statista, plataforma online especializada em coleta e análise de dados, mostram que o volume de usuários de serviços de e-mails pode chegar a 4.6 bilhões em 2025, ou seja, mesmo com aplicativos de mensagens em alta, o e-mail ainda tem espaço. Outro estudo, desta vez da Benchmark E-mail, indica que as pessoas já acostumadas a comprar mediante mensagens e campanhas de e-mail gastam 138% a mais do que aqueles que não recebem ofertas em suas caixas de entrada.

Então basta começar a enviar e-mails e está tudo certo para uma campanha de sucesso? Não é bem assim, como explica Ediney Giordani, Especialista em Marketing Digital da KAKOI Comunicação:

“O fato de existirem novas ferramentas não diminui a importância e o poder do e-mail marketing, mas a empresa precisa saber como usar para criar uma conexão entre empresa e consumidores que aumente as chances de sucesso. Tudo vai depender de como a campanha foi criada, mas no geral estes e-mails têm uma taxa de cliques superior a 3%, o que também é um grande trunfo relativamente mais econômico para chegar em muitos clientes”.

O especialista lembra que criar segmentações é uma estratégia para atingir diferentes grupos de clientes, permitindo que as empresas enviem mensagens relevantes e personalizadas para cada público em seu banco de dados.

Dicas para fazer o e-mail marketing entregar mais
- Tenha uma lista qualificada, com pessoas que se inscreveram seguindo a LGPD.
- Use e-mails personalizados para cada segmento ou interesses individuais de clientes.
- Entregue conteúdos e crie promoções realmente relevantes.
- Analise os resultados para redirecionar as campanhas.

Dados estatísticos da Hubspot apontam que 80,8% dos usuários leem e-mails em dispositivos móveis e que a taxa de abertura é maior quando o nome do destinatário aparece no título com a palavra ‘secreto’.

“Marketing por e-mail é relevante e os números estão mostrando essa força. Se a ideia é impactar o maior número de clientes usando uma base consolidada de contatos sem gastar muito, o marketing por e-mail precisa ser considerado” completa Ediney.