Black Friday: quatro estratégias para elevar as vendas no varejo e salvar seu ano
Por Letícia Araújo
Quem nunca aguardou ansiosamente a Black Friday para adquirir um produto tão desejado, na esperança de encontrar promoções realmente atraentes? Essa é, sem dúvidas, uma das datas mais importantes para alavancar as vendas no varejo, desde que esses lojistas saibam como implementar e administrar uma boa estratégia para que, com isso, adquiram resultados excepcionais para fechar 2023 com chave de ouro.
Normalmente, existem dois tipos de vendas que compõem perfeitamente esta época: as calculadas, nas quais os clientes se organizam financeiramente para comprar produtos específicos por valores mais em conta em suas marcas prediletas; e as por impulso, cujas promoções realmente benéficas acabam fazendo com que muitos adquiram itens sem que, realmente, estivessem precisando deles – a compra por impulso.
De qualquer forma, a Black Friday é um grande momento que as empresas não podem deixar de fora como estratégia impactante para os negócios. Segundo dados divulgados pelo Reclame Aqui e Linx, 55% dos varejistas se sentem otimistas referentes à edição deste ano, confirmando que irão apostar em promoções que estimulem o brasileiro a comprarem mais nesta data. Portanto, com a aproximação da data, confira quatro estratégias primordiais para alavancar as vendas da sua marca e obter resultados excelentes para seu destaque e crescimento:
#1 Estoque: independentemente do objetivo estratégico para essa época, todo varejista precisa compreender como está o seu cenário de estoque – analisando questões como o nível de produtos disponível e quais os itens mais interessantes que podem ser aproveitados com valores mais baixos. Caso seu negócio divulgue um produto que não tenha reservado em boa quantidade, pode esgotar rapidamente nas lojas e, com isso, criar má percepção nos clientes, fazendo com que se sintam enganados e com que a companhia tenha que gerenciar uma crise de imagem. Compreender essa disponibilidade no estoque é um dos pontos primordiais e a ser cuidado.
#2 Escolha dos produtos: não são todos os produtos que devem ser investidos nas estratégias da Black Friday. Uma dica para ajudar as empresas nessa seleção é escolher itens sazonais conforme estação do ano por exemplo, ou aqueles mais ligados a tendências de moda, consumo, ou que tenham sempre em bastante quantidade, de forma que possam ser trabalhados como isca para atrair mais clientes e fidelizá-los. É preciso ter muita inteligência ao verificar qual vale a pena ser divulgado promocionalmente, assim como o risco de não trazerem o resultado esperado e os impactos que isso trará ao negócio.
#3 Atendimento: cerca de 60% das pessoas baseiam suas decisões de compra no nível de atendimento que esperam receber de suas marcas, segundo dados da Zendesk. Dessa forma, um cliente mal atendido dificilmente voltará a interagir com a sua marca, além de poder compartilhar desta má experiência com outras pessoas. Para evitar esse dano, os lojistas precisam avaliar o volume de consumidores atendidos na mesma época no ano anterior e, com base nestes dados, estabelecer uma previsão de procura para que consigam atender a essa demanda de forma ágil e humanizada. Isso inclui, como exemplo, verificar se será preciso contratar vendedores para atingir essa meta, mesmo que temporariamente.
#4 Capacitação dos times: os profissionais precisam estar preparados para lidar com o alto volume de buscas desta época do ano. Portanto, é extremamente importante que a empresas ofereçam treinamentos que os capacitem para administrar essa demanda, em termos de produtos a serem trabalhados, técnicas e comportamentos, o que dará uma maior credibilidade e segurança ao consumidor e demonstrará grande capacidade de organização do negócio. Essa educação continuada deve ser prezada a todo o momento, para que estejam preparados para conquistar resultados cada vez melhores.
Existem diversos fatores que podem prejudicar a experiência dos consumidores ao longo desta data, desde sua primeira interação com a marca até o momento de fechamento de compras, incluindo problemas com pagamentos e otimização do processo. Por isso, quanto mais os lojistas se organizarem estrategicamente para este período, maiores serão as chances de oferecem promoções realmente atrativas que atraiam e fidelizem um volume significativo de clientes.
Letícia Araújo é fundadora da Escola de Lojistas.
Sobre a Escola de Lojistas
Criada em 2017, a Escola de Lojistas é uma plataforma de educação corporativa online voltada para o setor varejista, a qual oferece uma linha de aprendizagem completa para preparar vendedores e tornar os negócios mais competitivos.
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