Conexão Futuro Seguro discute importância da tecnologia para o mercado
Nesta terça-feira (10), teve início a quarta edição do “Conexão Futuro Seguro”. Promovido pela Fenacor, contou com a participação de inúmeras lideranças do Mercado de Seguros discutindo temas de extrema relevância para o setor e consolidando sua posição como o mais relevante evento online de inovação e capacitação dos Corretores do mercado brasileiro.
Com o tema “A Inteligência Artificial Potencializando Negócios Para o Corretor de Seguros“, o Conexão Futuro teve como pontapé inicial um bate papo sobre o tema “O Setor de Seguros: realidades e perspectivas”. O Connection Talk reuniu grandes lideranças do mercado, os presidentes da Fenacor, Armando Vergilio; da CNseg, Dyogo Oliveira; e da ENS, Lucas de Castro Santos – além do superintendente da SUSEP, Alessandro Octaviani, discutindo a utilização de Inteligência Artificial para gerar novos negócios, aprimorar o atendimento e fidelizar clientes.
O Presidente da Fenacor, Armando Vergilio, destacou a importância da discussão do tema. “O Conexão Futuro tem uma programação extremamente relevante e importante. Falar sobre o Mercado de Seguros, bem como suas realidades e perspectivas, sobre como melhorar a jornada do Corretor de Seguros com a ajuda da Inteligência Artificial e assim potencializar os seus negócios. Precisamos de sinergia, de um planejamento muito bem comandado para que possa alcançar metas”, disse.
Dyogo Oliveira, Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), ressaltou que o Mercado de Seguros tende a apresentar possibilidade de crescimento com o auxílio da tecnologia. “Eventos como esse é fundamental para debater a aplicação da inteligência artificial, que já está presente em inúmeras seguradoras. Existe um novo mundo de tecnologia para o setor e isso vem para auxiliar as bases de infraestrutura do mercado, auxiliar o corretor, auxiliar as seguradoras e auxiliar até mesmo o próprio segurado trazendo um crescimento de mercado ainda mais forte ao longo do tempo. Estamos criando bases sólidas para este desenvolvimento para os próximos anos”, pontuou.
O Superintendente da SUSEP, Alessandro Octaviani, enfatizou que a Inteligência Artificial passa pela interação do corretor com o seu cliente no que diz respeito a simplificação da informação. “É preciso estabelecer uma política nacional de acesso ao seguro. Como se conecta a política nacional de acesso com o ambiente da Inteligência Artificial ou até mesmo o ambiente do incremento das tecnologias digitais? Na SUSEP, nós acabamos de montar o Painel dos Corretores de Seguros. Criamos uma forma de organizar informações pelas quais conseguimos disponibilizar para todo o mercado quem são os corretores, onde atuam, idade, faixa etária e quais ramos possuem mais interesse. Nós conseguimos ofertar uma boa fotografia do mercado e essa capacidade de mobilizar e organizar dados só tende a crescer. O corretor terá que navegar com a Inteligência Artificial na sua interação com os clientes e as seguradoras nas suas mais diversas formas de tecnologia porque as companhias vão informatizar cada vez mais a exposição dos seus produtos e o consumidor vai permanecer na dificuldade de muitas vezes entender o mérito do contrato de seguro. Ainda que os mecanismos de distribuição estejam mais fáceis, as obrigações securitárias ou como o risco é lido não é simples de ser lido com mera tecnologia. A tecnologia ajuda, faz o fluxo ficar mais rápido, mas certamente o corretor continua sendo importante porque ele é capaz de transformar essa informação complexa em uma informação simples. A interação com o cliente e a forma de amenizar esses dados será de grande aprendizado para os corretores”, frisou.
“A Inteligência Artificial será muito bem utilizada a favor do Mercado de Seguros. A Inteligência Artificial trata a informação e a segurança na tomada de decisões e na subscrição de risco. Quanto mais for utilizada na subscrição, mais teremos produtos modernos, inovadores e baratos. De posse dessas ferramentas tecnológicas, o corretor está absolutamente preparado para trabalhar com os meios digitais e poder usá-los como investimento para prospectar novos clientes. É fundamental a conexão entre a distribuição e a Inteligência Artificial”, afirmou Lucas Vergilio, Presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS).
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