Seguro de contadora assassinada teria sido contratado dois meses antes do crime
Como o CQCS noticiou, um homem identificado como Leonardo Nascimento Chaves foi preso por suspeita de ser o mandante do homicídio de Kaianne Bezerra Lima Chaves, a ex-mulher. Uma das linhas de investigações é que Leonardo possa ter arquitetado o crime com o intuito de receber o dinheiro do seguro, contratado dois meses antes do crime, estimado no valor de R$ 60 mil: pago em R$ 30 mil pela morte de Kaianne e um adicional de R$ 30 mil em caso de óbito violento, segundo o portal Terra.
Após obter os registros em vídeo que capturaram o encontro dos três envolvidos (Leonardo, Adriano Andrade, motorista de aplicativo, e um adolescente de 16 anos) no estacionamento de um centro comercial, minutos antes do crime, os dois participantes admitiram o envolvimento de Leonardo na morte de Kaianne. Apesar disso, como a investigação está em andamento, outras possíveis motivações para o crime estão sendo consideradas, conforme declarou o delegado Gustavo Pernambuco em entrevista exclusiva ao programa Fantástico, da Rede Globo.
“Eles haviam combinado que os executores poderiam levar qualquer objeto da residência e, no segundo momento, o valor dessa apólice de seguro de vida eles iriam receber uma parte desse valor entre eles, o que leva-nos a crer neste momento, porque as investigações ainda não terminaram, é que realmente trata-se de um feminicídio com a intenção de receber o seguro de vida.”, afirma Gustavo Pernambuco.
Parentes de Kaianne comentaram que ela já havia tentado se separar de Leonardo devido a desentendimentos relacionados aos gastos excessivos do marido. Ainda de acordo com os familiares, o principal ponto de discórdia entre o casal estava relacionado ao fato de que Leonardo gastava muito, especialmente em itens supérfluos. “Segundo ela, ele gastava com muitas coisas, assim, supérfluas, besteiras, hobbies dele… Tipo, colecionar carrinhos em miniatura, jogos eletrônicos. Mas, essa foi a briga mais pesada que a gente já teve conhecimento, já teve acesso.”, comentou um dos parentes que preferiu não se identificar.
Luciano Moura Bezerra, tio de Kaianne, também mencionou a quase separação. Segundo ele, a contadora procurava controlar os gastos enquanto Leonardo continuava gastando de maneira excessiva. No entanto, a família não tinha conhecimento detalhadamente dos gastos de Leonardo ou de possíveis dívidas que pudesse ter.
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