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Programa Boa Hora da Omint ajuda mulheres e empresas a se conscientizar sobre aleitamento materno

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O Programa Boa Hora, da Omint, disponibiliza enfermeiras obstetras para acolher as dúvidas das suas clientes, a fim de auxiliá-las durante a gestação, pós-parto e primeiros dias do bebê. Um momento que gera muitas dúvidas é o aleitamento materno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo deve ser mantido até os seis meses de vida do bebê, e como complemento de outros alimentos até os dois anos ou mais. No Brasil, as taxas de aleitamento vêm crescendo, conforme o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) de 2019, cujo dados mostram que metade das crianças brasileiras são amamentadas por mais de 1 ano e 4 meses.

Quando falamos sobre amamentação exclusiva até o sexto mês entre as mães que trabalham, a taxa cai para 34,7% e um dos fatores que contribuem para o desmame precoce é a falta de estrutura no ambiente de trabalho. A amamentação é um direito da mãe e do bebê, mas muitas mulheres enfrentam dificuldades para conciliar a rotina profissional com a manutenção da amamentação, que traz benefícios tanto para a saúde física quanto para a emocional do bebê.

“Para o bebê, os benefícios imunológicos são muitos: proteção para alergias respiratórias, de pele, intestinais, maior QI, menor risco de desenvolver diabetes, hipertensão, síndrome metabólica na vida adulta, entre outros. Já para quem amamenta, há menor risco de câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares, menor sangramento no pós-parto, entre outros”, explica Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra do Programa Boa Hora da Omint e consultora internacional.

Além disso, a amamentação é uma forma de comunicação entre mãe e filho, que envolve troca de olhares, toques, cheiros e sons. É uma forma de nutrir não só o corpo, mas também a alma. Quando a mãe se separa do bebê para voltar ao trabalho, ela diminui essa conexão, que é muito importante para o desenvolvimento emocional da criança e para a construção do vínculo materno-infantil.

Na rotina após a licença-maternidade, a mulher pode ter dificuldades para extrair o leite se estiver estressada, ansiosa ou insegura. Além disso, ela pode sentir culpa, tristeza e saudades do bebê, o que afeta sua saúde mental e autoestima.

Para que as mães possam continuar amamentando após a volta ao trabalho, é preciso que as empresas tenham uma estrutura adequada, reconhecendo a importância da amamentação e oferecer apoio às colaboradoras. Para a mãe, é necessário um planejamento prévio, saber quanto tempo se ausentará e quantas mamadas o bebê fará na sua ausência.

“É importante iniciar um estoque de leite pelo menos um mês antes. Além da preocupação com a ordenha, é muito importante saber sobre a confusão de bicos e buscar outras estratégias no lugar do uso da mamadeira, como copo aberto, copo 360 graus ou colher dosadora. Esses métodos não confundem o bebê e não fazem com que ele deixe de mamar no peito da mãe”, diz a enfermeira.

Segundo ela, as empresas que adotam essas práticas podem colher benefícios como redução do absenteísmo e da rotatividade das funcionárias; aumento da satisfação, da motivação e da lealdade das funcionárias; melhoria da imagem e da reputação da empresa perante os clientes, os fornecedores e a sociedade; e economia com gastos em saúde, já que a amamentação previne doenças tanto na mãe quanto no bebê

Casinski sugere ainda algumas medidas que podem ser adotadas pelas empresas para facilitar esse processo, seguindo as necessidades e possibilidades de cada uma. Veja as dicas:

– Criar salas de apoio à amamentação, onde as mães possam extrair e armazenar o leite materno em condições adequadas de higiene e segurança.

– Respeitar os intervalos previstos em lei para a amamentação ou ordenha, que são de 30 minutos cada, duas vezes por dia, até o bebê completar seis meses.

– Flexibilizar a jornada de trabalho, permitindo horários alternativos, home office ou redução da carga horária.

– Promover campanhas de conscientização sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mãe e do bebê, bem como para a produtividade e o clima organizacional.

– Capacitar os gestores e os colegas de trabalho para que apoiem e respeitem as mães que amamentam.

“A amamentação é um direito humano, que deve ser garantido e protegido em todos os espaços. As empresas têm um papel fundamental nesse sentido, pois podem facilitar a continuidade da amamentação após a licença-maternidade. As empresas que apoiam a amamentação estão investindo não só na saúde e no bem-estar das suas funcionárias e dos seus filhos, mas também no seu próprio sucesso”, conclui a profissional.

A continuidade do aleitamento materno após o término da licença-maternidade é um dos grandes desafios da mulher no retorno ao mercado de trabalho. Diante de todos os benefícios, a perenidade desse processo requer preparação e planejamento por parte da mãe e profissional, suporte de sua rede de apoio e da sociedade como um todo, para que haja possibilidades para a extração do leite durante o tempo longe do filho.

O objetivo do programa é proporcionar acolhimento personalizado às mães e orientá-las em temas como alimentação, sintomas do trabalho de parto, atividade física, cuidados com o recém-nascido, tipos de parto e sobre a importância da amamentação e retorno ao trabalho, apoiando a mulher que não deseja interromper a amamentação na retomada da carreira.


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