ABO2O anuncia a criação do Comitê de ESG
Juliana Minorello, Diretora de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Tembici, será a responsável por liderar as empresas associadas em melhores práticas para Economia Digital no Brasil
A Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), entidade que representa mais de 140 plataformas digitais, anuncia a criação do Comitê de ESG (Environment, Social and Governance). Juliana Minorello, diretora de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Tembici, será a líder da iniciativa. O objetivo é estimular debates e fomentar o compartilhamento de aprendizados sobre o tema. “O Comitê possui o foco de engajar nas pautas de discussão que estão sendo travadas pelo Poder Público e pelas organizações nacionais e internacionais, além de buscar oportunidades relacionadas à economia verde”, afirma.
Segundo Juliana, as mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes e provocam consequências sociais, ambientais e econômicas. Tais transformações demandam, tanto da sociedade, como de autoridades públicas e empresas, uma modificação de paradigma em relação a comportamentos e nos padrões de produção e consumo.
“Nos últimos anos, com a disseminação da internet e dos meios de comunicação, os consumidores assumiram uma posição mais ativa e ganharam influência, passando a exigir das corporações mais transparência, além de responsabilidade social e ambiental. Dessa forma, as empresas precisam deixar de lado parte de seus interesses próprios e demonstrar uma preocupação genuína com o impacto de suas ações. Afinal, tal atitude se tornou um fator reputacional essencial e que possui influência na competitividade e no valor do negócio”, comenta Juliana.
Nesse sentido, o informe de ESG é uma ferramenta que permite às instituições mensurar e comunicar investidores, clientes e diversos grupos de interesse sobre seu desempenho na gestão desses temas. Os critérios ambientais analisam a contribuição e o rendimento de um negócio em relação aos desafios ecossistêmicos, como resíduos, contaminação, emissões de gases de efeito estufa, desmatamento, entre outros. Já os parâmetros sociais, entre eles a gestão de capital humano, diversidade e igualdade de oportunidades, condições laborais, segurança e saúde, avaliam como a instituição dedica-se às pessoas e, por fim, os critérios de governança examinam detalhadamente a gestão da empresa no que diz respeito a práticas e estratégias fiscais, corrupção e subornos e estrutura do conselho de administração.
De acordo com a especialista, além do aspecto reputacional, justamente pelo fato de possuírem menores riscos ESG, verifica-se que as empresas engajadas com os indicadores citados podem também, por meio da diminuição do custo de capital, aumentar o seu potencial e alcançar uma maior rentabilidade. Segundo ela, existem vários estudos que demonstram que a integração de fatores ESG pode influir favoravelmente nas rentabilidades, como os mencionados a seguir:
- Sustainable Investing and Bond Returns: Research study into the impact of ESG on credit portfolio performance;
- Big demands and high expectations;
- Sustainable Signals. New Data from the Individual Investor;
- The Greater Wealth Transfer.
“A intenção é que o comprometimento dos agentes de mercado consiga criar um efeito multiplicador, disseminando um modelo de produção não dissociado de seu impacto no mundo. Quando uma corporação se compromete, ela influencia a mudança na visão e no padrão de funcionamento de competidores, fornecedores e financiadores, incentivando toda a cadeia de produção a operar dentro desse ciclo positivo. Considerando os graves desafios ambientais, sociais e econômicos que enfrentamos atualmente, é necessária uma visão audaciosa no enfrentamento a essas questões e na construção de um futuro melhor para as próximas gerações”, explica Juliana.
Juliana Minorello é diretora de relações governamentais e políticas públicas da Tembici. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Online to Offline, lidera o comitê de ESG e, também, é professora de diplomacia corporativa na Future Law. Formada em Direito pela USP – São Paulo, cursou MBA Internacional pela FIA e especializou-se em tecnologia pelas Universidades Lingnan e Technion. A executiva dispõe de mais de 12 anos de experiência em órgãos públicos e no setor privado, atuando tanto nas áreas de políticas públicas e jurídica. Atuou no Tribunal de Justiça e no Ministério Público do Estado de São Paulo, passou por multinacionais de tecnologia como Groupon, Cabify, e Easy Taxi, sendo hoje referência nas discussões sobre mobilidade, sustentabilidade e novas tecnologias.
Sobre a ABO2O:
A Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) é uma entidade que reúne as principais plataformas da economia digital, incluindo marketplaces, e-commerces, healthtechs, bancos digitais, fintechs, meios de pagamento e investidores. A ABO2O existe para representar e abordar interesses coletivos relacionados à economia digital e plataformas. Para isso, busca estimular ações públicas e privadas que contribuam para o desenvolvimento e fomento dessas tecnologias, por meio da articulação com outras instituições. Atualmente, a entidade reúne mais de 140 associados, entre eles: Mercado Livre, Quinto Andar, Loft, 99, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, Facily, Rappi, Tembici, OLX, WorldPay, Hotmart, Saude iD, Maida.Health, Hash, Adiq, PaySmart, Dr. Consulta, Banco PAN, Grupo Mosaico, Leroy Merlin, banQi, Porto Seguro, Whirpool, Banco Carrefour, Monetizze, Tecban, entre outras.
Para mais informações visite o site https://o2obrasil.com.br/ e acompanhe a ABO2O nas redes sociais: LinkedIn, Instagram e Facebook. Confira no Youtube as propostas da ABO2O para os prestadores de serviços e apps.
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