Dia Mundial do Escritor
Esta semana comemoramos eventos pertinentes a dias especiais em nosso calendário. Hoje, 13 de outubro, é o Dia Mundial do Escritor.
Já, o Dia 15 é o do Professor!
Assim, para não se estender em cada uma destas datas de modo isolado e lacônico, rendo, de uma só vez, minhas homenagens aos meus queridos amigos escritores e professores, respectivamente.
Escrever pode fazer parte do magistério uma vez que quem ensina também aprende.
Às vezes, só se escreve e não há participação efetiva do escritor em sala de aula.
Tudo é uma questão de oportunidade e de ocasião, pois como disse alhures o Marquês de Sade, ser escritor é uma mistura de talento com disciplina e determinação.
Acredito que ser escritor, quer de literatura, quer de qualquer outro ramo da ciência do conhecimento realmente exige constante estudo e alto interesse participativo nos assuntos correlatos à área da escrita daquele que desenvolve um determinado tema para discorrer à solta sobre o assunto elegido como de sua preferência.
Neste sentido, há várias formas escritas que timbram o nome daquele que se dedica a informar e divulgar o que pensa sobre a temática eleita no seu dia a dia.
O mundo produziu muitíssimas obras primorosas no decorrer dos séculos que todos os leitores que gostam de ler têm à mão uma plêiade infindável aonde o conhecimento parece cada vez mais fluir quanto mais se pretende abarcá-lo.
É como querer reter uma vertente d’água na palma da mão!
Ademais, há escritores e professores anônimos com enormes talentos adormecidos no qual só falta uma palavra, ou uma ação de maior altruísmo por parte daquele que pressente que está diante de uma pessoa forjada da mais alta qualificação técnica.
Vamos realçar e valorizar o escritor e o professor em suas respectivas datas alusivas aos dias em que a eles se rendem estas justas homenagens.
Não se pode deixar passar em branco datas em que ao fim e ao cabo significam o incremento da cultura em nossa civilização.
Educação e Cultura estão plasmadas em nossa Carta Magna, pois a primeira é direito de todos e dever do Estado e da família, aliás promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, objetivando o pleno desenvolvimento da pessoa, assim como seu preparo ao exercício da cidadania e qualificação ao trabalho. Já na cultura o Estado irá garantir a todos os cidadãos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional apoiando e incentivando a valorização e a difusão das manifestações culturais. (Vide artigos 205 e 215 da CF/88).
Um povo sem cultura é um povo desprovido de informação aonde a economia até pode prosperar, mas que, logo adiante, irá fenecer por falta de uma maior sustentação alicerçada no binômio estudo e cultura.
Ao finalizar enfatizo uma frase de um filósofo que não recordo o nome, mas que, quando jovem timbrou meu espírito na seguinte sentença: “o que o arar o plantar e o semear representam para a terra, o pensar, o estudar e o refletir significam para o espírito”.
Foi por conta disto que falei e escrevi a palavra sentença que provém, etimologicamente, de algo que se traduz como alguém que pensa e, de consequência, sente.
Parabéns aos mestres da escrita e do magistério!
Porto Alegre, 13/10/2021
Voltaire Marensi - Advogado e Professor
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