De acordo com Thiago, neste período de pandemia, muitas pessoas sentiram o peso financeiramente, e neste caso, o principal papel do corretor é se manter proativo. “Precisamos ser proativos na hora de ajudar o cliente que quer cancelar o plano. Quando somos proativos, o cliente “desarma”, ele não espera que sejamos ágeis para resolver esta questão’, revelou. O especialista aconselha a deixar o cancelamento da apólice como a última opção para o segurado.

O especialista contou que, quando um cliente liga para cancelar o seguro, ele é ágil e proativo. “Eu agendo um bom horário para conversar, nós conversamos, e eu lembro tudo que o cliente está cancelando naquele momento. Fazemos uma recapitulação. Muitas pessoas quando relembram o motivo pelo qual fizeram o seguro, muitas vezes desistem de cancelar. Este é um ponto”, afirmou.

De acordo com Thiago, o segundo ponto é que se o cliente de fato não ter mais como pagar aquele valor, ou remanejar despesas, a solução seria suspender outros investimentos. “Entre juntar dinheiro para o futuro e uma proteção para o presente, é muito melhor ter uma proteção para o presente”, pontuou. De acordo com a justificativa, talvez seja o melhor momento de suspender temporariamente a previdência para garantir a proteção do seu cliente.

O terceiro ponto é reduzir o seguro e fazer uma reavaliação. “Talvez mexer em algumas coberturas, e readequar o seguro. Na pior das hipóteses, trabalhar com o mínimo possível. Reduzir todas as coberturas, é melhor ter o mínimo do que não ter nada”, aconselhou. Depois das tentativas, o corretor pode cogitar o cancelamento, mas como última solução.

Na visão do especialista, se o corretor passar por todas essas etapas, relembrar, revisar despesas, suspender previdências e investimentos, e reduzir e readequar, dificilmente vai cancelar alguma apólice.