O Ano do Desafio
Este ano de 2020 prestes a se findar se viveu com intenso desafio a todos os terráqueos.
Não precisamos evocar qualquer filme de ficção para tal assertiva. Os fatos que se sucederam com o advento da pandemia são eloquentes, ou como diziam os romanos, res ipsa loquitur, que, em vernáculo, significa “ a coisa fala por si”.
Pois bem, estimados leitores e leitoras, os fatos neste ano foram bastante contundentes quer para as Companhias Seguradoras, quer para todos aqueles que ficaram com temor de recorrer a serviços médicos, notadamente dentro de hospitais aonde grassa esse pestilento Coronavírus.
Dentro de todo o contexto as pessoas continuaram a pagar seus planos de saúde, sem, contudo, utilizá-los por puro temor da pandemia.
Por outro lado, seguradoras lucraram com a pouca utilização de veículos automotores e, ipso fato, de um índice de menor sinistralidade neste nicho de mercado.
De outro giro, os riscos das motocicletas aumentaram assustadoramente com o chamado exército das tele entregas.
Também a procura por planos de saúde mais em conta e do vetusto seguro de vida.
Profissionais de saúde arriscaram e ainda arrostam suas vidas em detrimento de socorrer semelhantes que necessitam e carecem de seus préstimos profissionais.
Estes profissionais, aliás, já se encontram exauridos pelo excesso de intermináveis jornadas de trabalho!
Enfim, só à guisa de um pequeno número de exemplos, se chega a uma única conclusão: 2020 é um ano que deve acabar!
Porém, de outra banda, não podemos deixar de registrar nossa homenagem a todos os que procuraram e procuram, até hoje, desenvolver métodos científicos como a própria vacina fabricada às pressas para minimizar riscos que assolam o mundo.
Se fosse enumerar todos os profissionais que se doaram com gestos altruístas e de solidariedade ao próximo não enumeraria e nem ao menos estaria fazendo uma verdadeira justiça social, tal o denodo e a dedicação de variegados segmentos de nosso mercado que buscaram forma de proteger seus pares e a si próprios.
A infinitude leva a uma plêiade enorme de fatos e desdobramentos que são temerários e até injustos com a verdade real daqueles.
Nesta crônica não quero me deter e nem tenho a pretensão de esgotar o que se sucedeu com a pandemia no decurso deste ano.
Só quero registrar que o grau axiológico que cada indivíduo que procurou a busca do bem não pode passar in albis, ou seja, não deve transcorrer em branco sob pena de minimizarmos o ideal sublimado pelos filósofos gregos que decantavam a ética. Sócrates, Platão e Aristóteles foram pensadores gregos que preconizavam uma conduta do ser humano pautada na virtude e na moral.
Ninguém ignora que essas atitudes decorrentes da natureza são mais abrangentes dos que as regras jurídicas que têm um conteúdo bastante impositivo, ou como diria Hans Kelsen na Teoria Pura do Direito são normas do dever ser, ao revés daquelas que seriam normas do ser, inerentes às ciências naturais.
De qualquer modo quero destacar, talvez nesta última crônica do ano, que todos nós estamos irmanados e engajados em um único propósito, vale dizer, o combate ao Coronavírus que ceifou, aproximadamente, 200 mil famílias brasileiras.
Finalmente, se constata que o ser humano está tendo a oportunidade de criar e, de consequência, de se reinventar a todo o instante e este canal proporciona este caminho de um poderoso instrumento de divulgação, que, entre vários profissionais, faz circular ideias rápidas que se engajam em prol do aprimoramento de métodos de trabalho on line aonde buscam desvendar uma produção sadia e até ousada em benefício de nossos iguais.
Parabéns Tegami !
Boas Festas. Feliz 2021 com muita saúde a todos vocês estimados leitores e leitoras!
Porto Alegre, 22/12/2020
Voltaire Marensi - Advogado e Professor
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