Chega de olhar para o meu bolso para editar medidas
Um dos países mais propensos a exploração financeira de seus profissionais - com pouca ou nenhuma utilidade prática nas medidas- é o Brasil. Aqui, se faz lobby para tudo e, no meu entender, para questões de pouca ou nenhuma importância. Introduzindo na legislação os famosos jabutis. Vinculando-se atributos de natureza universal, para produzir obrigação de se fazer, sem qualquer discussão com àqueles que serão obrigados a aderir ao "Projeto", como por exemplo desse desmando: Kit de Primeiros Socorros nos veículos.
Mas não é somente isso que nos obriga a fazer o que, muitas vezes, não desejamos: Votação Obrigatória, Pagamento de Contribuições - que deveriam ser voluntárias - ou que despertasse a escolha individual, pagamento do DPVAT, etc. Mais, e quero destacar seis ridículas Leis que foram extintas: Lei contra a camisinha, Discoporto - para pouso de discos voadores, Lei contra o uso de máscaras, Lei contra crimes ambientais em domingos e feriados, Lei contra atentados à gramática e Lei contra MELANCIAS.
https://segredosdomundo.r7.com/6-leis-brasileiras-tao-malucas-que-e-um-crime-voce-nao-conhece-las/
Nesse mesmo conceito, a falta de pesquisa e estudos sérios despontam A burocracia, o dispêndio financeiro e a ineficácia na medida. Aliás, na nossa indústria não é tão diferente assim. E as vezes queimamos etapas, como é o caso de um instituto tão importante como a Autorregulação.
Mas vamos pensar deste jeito: Toda necessidade deve ser espelhado na ampla pesquisa e divulgação, sob o preceito de se conhecer a vontade do público alvo. Aderir, sem obrigatoriedade, é uma opção individual. E a voluntariedade faz nascer a eficiência.
Portanto, legisladores, qualquer Lei que se editar eu vou pensar assim: Estão de olho no meu bolso!
Armando Luis Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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