Mais mulheres em STEM: como transformar o desafio em uma oportunidade
Ciência, tecnologia e inovação são elementos chave para responder aos desafios urgentes que enfrentamos em muitos aspectos da vida: mudanças climáticas, saúde, segurança alimentar, gestão de recursos naturais e energias renováveis.
Atualmente, as mulheres ainda têm baixa representação em carreiras técnicas - Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (em inglês STEM). De fato, somente 35% dos estudantes matriculados em carreiras vinculadas à STEM na educação superior são mulheres[1]. Além disso, a lacuna de gênero no local de trabalho pode persistir até 2073, a menos que as empresas priorizem o avanço das mulheres em posições de liderança[2].
Para responder a esse desafio, em 2015, a ONU decidiu estabelecer um dia internacional para reconhecer o papel crítico das mulheres na ciência e na tecnologia.
A baixa representação nas carreiras técnicas se junta à lacuna existente dos profissionais de TIC. Em 2020, espera-se um déficit de profissionais de TIC de mais de 586.000 na América Latina, o que causará perdas de pelo menos 0,9% do PIB da região no mesmo ano.[3].
No âmbito do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência proclamado pela ONU em 11 de fevereiro, é necessário tornar visível o enorme trabalho realizado pelas mulheres latino-americanas como protagonistas e criadoras de soluções inovadoras.
A diversidade impulsiona a inovação e é essencial para construir o caminho para o desenvolvimento sustentável. Ao longo da história, as mulheres da IBM observaram o mundo ao nosso redor para descobrir o que está faltando, o que poderia funcionar melhor ou o que mudar para obter maior impacto.
Ana Paula Appel
Por exemplo, Ana Paula Appel é a primeira mulher certificada em Data Science da IBM Brasil (2019). Como PhD em Ciência da Computação, ela faz parte da equipe de Pesquisa da IBM em São Paulo e conduz projetos de pesquisa com base na análise de dados de várias fontes para desenvolver novas tecnologias aplicáveis em setores como finanças, agricultura e recursos naturais. Ela se interessa pelas questões STEM desde muito jovem e, entre outras coisas, fez parte da equipe que criou a conferência “Women in Data Science”, da qual é incentivada a participação feminina em carreiras relacionadas à análise de dados, Aprendizado de Máquina, Inteligência Artificial, entre outros.
Fonte: http://researcher.watson.ibm.com/researcher/view.php?person=br-apappel
Jeni Shih
Jeni Shih conta com MBA em Gestão Empresarial pela FIA-SP, é formada em Ciência da Computação pela PUC-SP, possui 30 anos de vasta experiência na área de tecnologia. Atualmente, ela está focada na jornada de reinvenção digital e adoção de novas tecnologias, como IBM Watson Artificial Intelligence, Internet das Coisas, Blockchain e Quantum Computing. Ao longo de sua carreira, trabalhou nas áreas de negócios de Software, Hardware, Serviços de TI, Marketing, Operações e Recursos Humanos. Jeni sempre esteve envolvida em iniciativas de Diversidade e Inclusão e liderou grupos de empoderamento de mulheres e LGBT. Em 1998, Jeni liderou um grupo de empoderamento de mulheres na IBM, o que pode parecer algo muito comum hoje em dia, mas na época era revolucionário.
Em 2006, ela foi convidada a liderar o grupo de diversidade LGBTI+ na empresa - inicialmente ela não havia assumido sua homossexualidade, mas decidiu assumir para apoiar colegas -- no qual ainda é um membro ativo. Atualmente, ela lidera iniciativas estratégicas focadas no desenvolvimento de novas gerações, baseadas em tecnologias inovadoras para universidades e comunidades de desenvolvedores.Jeni é a primeira geração no Brasil de uma família chinesa. Em casa, seus diversos “filhos” incluem shitzu, periquito, canários e peixes kinguio. Ela é uma nerd extrovertida e uma super fã de Guerra nas Estrelas!
Stéfany Mazon
Stéfany Mazon tem apenas 24 anos, bastante experiência em TI e é apaixonada por inovação e tecnologias da próxima geração, como computação em nuvem, inteligência artificial e IoT. Com 5 anos de IBM, ela já contribuiu para 4 patentes da IBM Brasil.
Atualmente, trabalha como gerente de vendas de Cloud e sempre foi defensora das tecnologias IBM em seu canal no Youtube. No início de sua carreira, ela desenvolveu um software para traduzir a linguagem de sinais brasileira. Ela é engenheira eletrônica, fascinada por inovação.
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[1] Fonte: Informe “Descifrar las claves: la educación de las mujeres y las niñas en materia de STEM” realizado pela UNESCO. Link: http://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000366649
[2] Fonte: Estudo “Women, Leadership, and the Priority Paradox” do IBM Institute for Business Value. Link: http://www.ibm.com/thought-leadership/institute-business-value/report/womeninleadership
[3] Fonte: IDC. Link: http://www.idc.com/getdoc.jsp?containerId=prLA45665419
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