Medidas da Susep pretendem mudar o Setor
Uma matéria publicada no Valor Econômico no dia 06/02 informa que, de acordo com a Susep, o mercado de seguros ainda conta com o baixo uso de tecnologia, o que, de acordo com Superintendente da autarquia, diminui a transparência do mercado.
Para resolver essa questão, a Susep adotou medidas foram tomadas, como a implementação do sandbox regulatório, a segmentação das empresas e a apólice eletrônica, prevista para 2020.
Ainda de acordo com o que a Susep informou ao Valor, no Brasil não se contrata seguros através da internet ou celular, mesmo os produtos massificados. “Queremos que o seguro possa ser utilizado dessa forma. Gostaríamos que as plataformas da diversas seguradoras pudessem ser facilmente comparadas pelo consumidor e que a concorrência de preço fosse mais efetiva”, disse.
Há dez anos um projeto de implantação da apólice eletrônica corria no Susep, mas não avançou, entretanto, após Solange iniciar seu mandato, uma nova consulta pública foi divulgada. Agora, a intenção é que seja implementada a partir de fevereiro e com obrigatoriedade a partir de março.
“A implementação de uma base tecnológica inicialmente é cara. A mudança de plataforma tem um custo inicial e se você não é pressionado pela concorrência é natural que se acomode. Por isso, acho tão importante incentivar a concorrência, criar o mecanismo de sandbox e segmentação para que novas empresas surjam nos mercados e que pressionem as grandes seguradoras a buscar uma mudança no modo de negócios que elas têm hoje”, contou a superintendente.
O objetivo da Susep ao implantar a apólice eletrônica, chamada de Sistema de Registro de Operações (SRO, é dar aos consumidores o acesso digital a seus contratos. Esse é apenas o primeiro passo para a adoção do chamado “open insurance”.
Ainda de acordo com Solange, “A intermediação do mercado – feita por agentes ou corretores – no Brasil é mais cara do que a média mundial, segundo a superintendente. “A desintermediação do mercado é um importante mecanismo para a redução de preços. O percentual de comissões pagas é quase o dobro dos demais países”, afirma Solange, que defende que o consumidor tem que ter o direito de escolher se quer utilizar o corretor. “Os seguros mais sofisticados continuarão demandando corretores, porque têm uma relação contratual importante”.
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