Seguros em Geral não possuem cobertura de epidemia, como a do Coronavírus
Empresas que forem afetadas pela epidemia poderão ter problemas para acionar seus seguros.
Uma matéria do Valor Econômico publicada dia 30/01 mostra que a avaliação de especialistas mostra que empresas, de companhias aéreas a indústrias, terão que arcar com o prejuízo causado pelo surto do coronavírus na China. De um modo geral, seguros não têm cobertura para epidemias.
O prejuízo pode chegar a bilhões de dólares, as perdas são relacionadas ao cancelamento de eventos e viagens ao fechamento de empresas. O vírus levou companhias aéreas a cancelar voos e empresas, como o facebook, a cancelar viagens para a China.
Um advogado do setor de seguros com base em Hong Kong informou ao Valor que: “Para as seguradoras, a maior parte das reclamações relativas a esses surtos virão de empresas, principalmente empresas de viagens, hospedagem e eventos, seguidas das relativas a custos de mortalidade e serviços de saúde”.
Ainda de acordo com o Valor, grandes empresas mundiais compram cobertura para doenças transmissíveis, mas a maioria das apólices de seguro não contemplam surtos desse tipo, a fim de manter os custos baixos.
Seguradoras internacionais geralmente cobrem sinistros como terremotos e acidentes de avião, mas têm reduzido a exposição a certos riscos para evitar grandes perdas.
Após surtos anteriores, como como síndrome respiratória aguda grave (sars), ebola e zika, seguradoras ficaram mais cautelosas quanto à exposição, e exclusões específicas de vírus. A pandemia da sars, por exemplo, se espalhou para 37 países em 2003, e causou prejuízos de US$ 4 bilhões em Hong Kong, US$ 3 bilhões a US$ 6 bilhões no Canadá, e US$ 5 bilhões em Cingapura, segundo a corretora de seguros Marsh.
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