Cuidados e dicas na hora de escolher o seguro saúde de viagem
A maioria dos países requer apólice de seguro de saúde para visitantes estrangeiros. A primeira dica é saber exatamente o valor exigido. Para a União Europeia, por exemplo, o mínimo é de €30 mil. Sendo obrigatório ou não, especialistas são unânimes: não viaje sem um.
— Ninguém está livre de acidentes, e qualquer procedimento particular vai custar muito caro — explica Flávia Bravo, coordenadora do Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi).
Ao escolher o seguro, é preciso avaliar o tipo de viagem. Se for praticar esportes de aventura, tenha certeza de que o seguro cobre acidentes que decorram dessas práticas. Pessoas com doenças preexistentes, gestantes e outras que necessitem de certos especialistas precisam saber se eles estão cobertos na apólice.
— O turista também pode escolher se prefere um seguro que reembolse os custos ou que cubra os gastos já no destino. O importante é pesquisar e ler sempre nas entrelinhas — diz a médica.
O fundamental é que o seguro tenha validade do dia do embarque até a volta. Os preços vão variar de acordo com o tempo de duração e serviços oferecidos.
— Para viagens de poucas semanas, que é o que grande parte dos brasileiros faz ao ir pra Europa ou para os EUA, seguros simples, e que são mais baratos, cobrem a maior parte dos acidentes que podem acontecer. Uma consulta simples nos Estados Unidos pode custar US$ 2 mil, um risco que não vale a pena correr.
Outras opções
Usar o seguro-viagem do cartão de crédito, embutido em algumas categorias de cartões, pode representar uma economia, mas, como lembra Flávia, é preciso sempre ficar de olho no contrato para saber se ele vale mesmo a pena e atentar para saber se a cobertura preenche mesmo as exigências, tanto do país de entrada como do tipo de viagem:
— Não importa qual é o seguro, se é de agência independente ou do banco. O importante que se saiba exatamente o que ele cobre. Vejo muitos casos de gente que diz “ah, não vou contratar na agência porque já tenho o do cartão de crédito”, e só descobre quando se depara com o problema, em outro país.
Vale lembrar também que, em geral, os períodos máximos de cobertura oferecidos pelos cartões costumam variar de 30 a 60 dias. Por isso, quem vai fazer roteiros que vão além desse tempo precisa contratar um seguro para períodos estendidos:
– Quem viaja para fazer intercâmbios ou cursos também precisa de um seguro específico para isso, que costuma ser oferecido nas agências especializadas.
Outras dicas para garantir uma viagem segura
Certificado
Outra exigência de muitos países é o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) da febre amarela. Quem está imunizado precisa ir até um posto da Anvisa e apresentar a carteira de vacinação para obtê-lo. Quem ainda não se vacinou (ou está vacinado com a versão fracionada) precisa tomá-la até dez dias antes da viagem, em postos de saúde, antes de ir até a Anvisa para receber o certificado.
Prescrições e cuidados
Leve medicamentos prescritos por médicos e necessários no dia a dia, como analgésicos e antialérgicos. Quem precisa de medicação contínua deve manter uma quantidade acima da prevista. E receita médica, caso seja necessário comprar em farmácias locais, de emergência. Diabéticos e outras pessoas que necessitam portar agulhas devem ter laudo justificando o uso. Documentos devem estar em inglês (ou na língua do destino).
Alertas
Consulte o site do Ministério da Saúde para se informar sobre surtos de doenças em outros países, como está acontecendo na China, conferir a lista dos lugares que requerem vacinação e saber que outras precauções são necessárias antes de viajar, entre outras informações úteis: saude.gov.br
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