Segmento de seguro saúde para viagens de cruzeiro promete movimentar R$ 2 bilhões e gerar mais de 30 mil empregos
Com alto crescimento no segmento de turismo, este tipo de viagem tem se tornado uma tendência nos últimos anos
Conhecer o mundo em navio ou cruzeiro é algo que acontece há mais de cinco mil anos. E, de fato, este tipo de viagem tem se tornado uma tendência nos últimos anos, com alto crescimento no segmento de turismo. Na temporada de 2018, entre os meses mais procurados de outubro a março, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos registrou 100% de ocupação dos sete navios que cruzam a costa brasileira, no balanço encerrado no início de abril deste ano.
Mas todo o entusiasmo de uma viagem pode se tornar um transtorno se imprevistos, principalmente com saúde, começam a acontecer e você não está preparado. Por isso, Paulo Marchetti, CEO da Compara, shopping de seguros e produtos financeiros, ressalta a importância de sempre incluir na bagagem o seguro saúde para viagem em cruzeiros. “Ao não contratar este serviço e contar, apenas, com a contratação da assistência médica dentro do navio pode se tornar um pesadelo, já que todos os procedimentos e atendimentos devem ser pagos no momento do atendimento e em dinheiro. O reembolso só acontece na volta da viagem, quando a assistência é contratada.”
Não há alteração dessa contratação em relação a de viagem aérea. Inclui: cobertura médica, remédios, extravio de bagagens ou documentos. “A principal diferença é na forma de pagamento da cobertura de assistência médica. Quando você está navegando, não é possível ir a clínicas credenciadas das seguradoras. Em casos de problemas de saúde, você pode consultar o médico disponível no navio, mas é preciso pagar a bordo. Neste caso então, o seguro viagem funciona apenas por reembolso. Em caso de emergências em terra, o atendimento pode ser feito, normalmente, na rede credenciada da sua seguradora”, explicou Marchetti.
O fato de não ser exigido faz com que os viajantes tenham poucas informações sobre o assunto e ainda menos conhecimento sobre a importância do serviço, para o bem estar do seu passeio. E Marchetti lembra que “não é obrigatório, mas é altamente recomendado. Se for para lugares onde o seguro saúde é prescrito, como a Europa, o ideal é que a cobertura para viagem em cruzeiros esteja inclusa”, explica.
A contratação do seguro internacional em cruzeiros é importante mesmo se o deslocamento for pelo litoral brasileiro, por conta das águas marítimas. Marchetti ainda lembra que a contratação do serviço assegura também o pagamento de despesas que podem ultrapassar o valor total da viagem, protegendo não só o passageiro, mas também o investimento feito como um todo.
Os documentos que serão necessários para realizar uma viagem de cruzeiro são bem semelhantes aos de avião. Para viagens nacionais, o passageiro precisa apresentar RG com, no máximo, 10 anos de emissão, CNH ou certidão de nascimento para crianças com até 12 anos de idade. O passaporte em deslocamentos internacionais é obrigatório apenas para países fora do tratado do Mercosul. Há alguns países que pedem certificado de vacinação e menores de idade não podem embarcar desacompanhados. Mulheres grávidas só podem seguir, após autorização médica.
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