A loucura de alguns é o sofrimento dos outros, na indústria do Seguro
Armando Luis Francisco
Brasil, seu real sentido é a vida do seu povo!
Pois não é a discussão que se farta dos exageros; é a necessidade que se externa no alento.
Aliás, eu deveria até demonstrar (e escolher) o lado que abastece os meus sonhos e a minha realidade. Mas diluído em líquido que sorvo em fartos goles, e embriagado pelas promessas, me vejo desiludido em alcançar o lugar da minha ficção.
Desorientados, desestimulados e seguindo uma estrada que conduz à lugar nenhum. A poeira do caminho cega os olhos. A luz dessa marginal ficou eclipsada; gente que pondera às nossas atenções se dissipam em meio as sombras.
Poderia eu querer um lugar SEGURO? Se tantas batalhas me fazem buscar o devaneio? Ou teria o pássaro preto, de olhos vazados, cantado melhor que o outro pássaro que vê sob efeito da luz?
Serei eu quem prega a pureza e a existência desse mal? Talvez.
Mais que isto, eu tenho tantos assuntos à tratar. Têm esses casos de laudos de quem não pode oferecer uma recomendação ao mercado. Têm esses casos desconcertantes na visão de quem não tem o que errar. Têm tantas outras coisas graves e que me sinto pequeno em afirmar. E me exagero em conceber, ainda, que a Massificação do setor nem de perto está sendo discutida nesta vida.
Por que me atenho as questões profissionais? Porque sou corretor de seguros, simples assim! Eu amo o que faço e faço o que amo! E gosto de servir; de dar atenção; de buscar solução; de fazer crescer esse mercado tão jactancioso!
Mas por que maltratar todo esse povo? Por que iludi-lo? Por que deixar pra depois e sorrir sob o efeito do vício? Se o homem não vive para o que lhe foi proposto e não se arregimenta para uma fixação de valores, que mais lhe sobra?
Dinheiro? Poder? Eu digo: Sombras!
Mácula com a qual se macula o ser: Absinto! Venenoso e amargo!
Exclamo muito e pergunto tanto, porque a vida desse povo sofrido me interessa. As almas que se fartam da solidão me edificam e enriquecem. E eu não poderia fazer outra coisa senão defender essa nação de corretores de seguro.
Mas na desilusão brotou a ESPERANÇA. E esperançar este povo é âmago das coisas próprias. Pois é ótimo saber que ainda há um fio de solução à deriva. Ainda que os maus se vendam e o túnel esteja fechado para vermos a luz brilhar!
Quem nos conta isso é o Próprio Deus, na vontade que teve de salvar o homem. E não ficará no lugar comum a ação dos que maltratam os seus semelhantes e agem desonestamente. E a verdade é que a justiça do homem tarda e falha. Aqui se faz e aqui não se paga. Mas Aquele que tudo vê, não se envolve em apertos de mãos com culpados que não sentem tristeza pelos atos praticados; e que não têm intenção de mudar. E não julga o culpado como inocente. E mesmo o aperto de mão secreto, fálico e perpetuador do mal, não se fará esquecido por Ele. A verdade é que as mãos que se sujam não se limparão com água, face à justiça Daquele que virá (ou voltará!). Isto é ficção? Não, é a pura realidade futura! Porque não se perdoa o mal esquecido. O que se perdoa é o mal confessado e não mais praticado - em redundância. Até porque, "De Deus não se zomba".
Vamos mais longe: Tem gente que trai os ideais. Tem gente que trai a sua gente. Tem gente que trai quem lhe ama. Mas a realidade é que ela trai a si mesma. Pois a corrupção do ser não envolve outra coisa senão a desgraça dela própria e a dos outros, também!
O que eu quero é não ir para Pasárgada. Eu quero ficar onde possa servir com trabalho árduo, com a missão de honrar um compromisso!
E é lícito que, depois de tanto servir, eu viva disso! O meu ganho é honesto. Não posso ignorar o dano que é uma posição que me obrigue a contar o que é que eu recebo por isso. O dinheiro vem do suor do meu rosto e com ele eu compro o meu alimento.
E, pra terminar, o que posso oferecer-lhes na minha divagação? Shakespeare resolve o caso:
"Se ele me desprezar, perdoar-lhe-ei, porque ainda que me amasse até à loucura, jamais poderia retribuir-lhe o amor".
Armando Luis Francisco
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