O estudante precisa pesquisar as melhores tarifas disponíveis, sem deixar de observar os valores das coberturas e as facilidades de acesso

Anualmente milhões de estudantes se aventuram em viagens internacionais para viagens de intercâmbio de curta ou longa duração. É fato que essas experiências educacionais geram, muitas vezes, despesas inesperadas e algumas medidas de prevenção são fundamentais para se evitar prejuízos e frustrações.

Estudo recentemente elaborado pela Assist Med Viagem junto aos seus clientes estudantes indica que a maioria deles não considerava contratar um seguro para suas viagens antes de tomarem um maior conhecimento sobre os altos custos médicos no exterior ou observarem as exigências e determinações de muitas universidades, principalmente as americanas – cujo visto é o J-1. Cerca de 40% dos intercambistas, porém, conheciam muito bem o funcionamento do seguro e entendiam claramente a importância da contratação.

O seguro viagem é um produto particularmente complexo na visão de alguns viajantes. Provavelmente isso ocorre porque, diferentemente de outras categorias de seguro, cada apólice de seguro de viagem é diferente de outra. Variáveis como destino, esportes, idade, duração da viagem e o tipo de atividade durante a viagem podem impactar no tipo de plano disponibilizado e no valor do mesmo.

Uma das coberturas exigidas por muitas universidades é o regresso sanitário que também é conhecida como repatriação sanitária, hoje estabelecida como item obrigatório nas apólices emitidas no Brasil. Adoecer durante uma experiência de estudo no exterior pode ser bastante negativo, mas não ter suporte numa situação assim é pior ainda. Por isso, todas as apólices de seguro de viagem devem cobrir o transporte médico de emergência de volta ao Brasil.

Outra cobertura muito procurada é a de perda ou atraso de bagagem. Por exemplo, se as malas forem perdidas durante um voo, o seguro viagem poderá reembolsar o viajante pelo valor dos itens em sua mala até um determinado valor. O seguro também poderá reembolsar o passageiro por itens como vestimenta e higiene pessoal - pelo fato de suas malas terem demorado para chegar.

No entanto, a cobertura mais buscada de todas é o DMHO (Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas). O seguro viagem cobre o custo dos cuidados médicos no exterior para situações de urgência e emergência até o teto do plano contratado. Se o viajante estiver numa situação que exija cuidados médicos, bastará que ele entre em contato com a central de emergência e assim terá suporte e apoio. O tempo para o atendimento variará de acordo com a gravidade do caso e conforme a disponibilidade de credenciados na região. Mas se o viajante tiver muita pressa em ser atendido, poderá usar a opção reembolso, arcando com as despesas e depois apresentando os devidos documentos para ser ressarcido.

De acordo com André Lucas, Diretor Comercial da Assist Med Viagem “uma vez definidas as datas da viagem, o estudante precisa pesquisar as melhores tarifas disponíveis, sem deixar de observar os valores das coberturas e as facilidades de acesso. Muitas empresas de seguro viagem possuem planos limitados ou condicionais, incorporando ao plano franquias e carências para a utilização das coberturas. Existem empresas que exigem a utilização de um aplicativo específico, burocratizando a comunicação. Estes elementos podem ser barreiras e problemas ao viajante desatento. Ao comprar um seguro viagem, o viajante precisa entender realmente o que a apólice cobre, o que ela não cobre e quais são os canais de acesso. Assim é possível garantir uma viagem segura e protegida em qualquer lugar do mundo”, conclui.