O que fazer? NADA? Seguro sem corretor e sem comissão?
(Susep, Na venda de seguros por meio de bilhete, a comissão é opcional)
Eu sempre considerei oportuna a análise das ações e reações do nosso querido Mercado de Seguros. Aliás, enquanto haviam discussão e alvoroço entre pares, eu entendia que restavam mais ignorância e despreparo dos colegas quanto ao que é de fato o interesse da coletividade; do que um modo de agir baseado em política de qualidade para ganho entre similares. Tanto é assim que, desculpem-me alguns leitores, pouco houve, pelo menos em nossa atividade, uma "oposição" que visasse resultados profissionais concretos e iniciados por pura iniciativa e desprovida de primários interesses. Repetindo: "A Oposição". E, para detalhar, se assim ocorresse- uma vitória dessa mesma oposição - seria um demérito de cadeiras por expropriação e não por merecimento; ou dança dos assentos; ou ambição concentrada em sentar-se nessas mesmas poltronas. Portanto, quem de fato usar o verbo estar em todos os tempos verbais para a "Situação" concebe que há lugar mais seguro neste melhor caminho, porque realmente nunca houve panorama sequer afinitivo com as cadeiras desejadas por aqueles que não cumpriram o estágio da busca da realização da outorga por resultados concretos e merecidos. Ainda mais, se alguém achar ruim a minha colocação, acredite, é pura verdade o que escrevi. E, para me contrariar em demasia, ainda que desgostoso com as minhas colocações , desafio a me informar o que foi que se realizou de concreto, fora a crítica contundente, de ganhos profissionais, nas atitudes daqueles que desejavam o Infinito e Além? Resposta: Pouco, nada, nada e nada de nada! Finalizando, ainda, com a prudência dita e repetida: Sem interesse nada foi feito por aqueles que se interessavam pelo poder!
Mas por que escrevi o parágrafo anterior, cheio de críticas diretas a quem está lendo agora e se diz do outro lado desta política de classe? Simples: O número de pessoas que buscaram opor-se as possíveis decisões da Susep, nem mesmo pode ser considerado um número pequeno. E a falta de movimentação me indigna. As corretoras de seguros de todo o Brasil, grandes e pequenas, não se dignaram a perder um pouquinho de seu precioso tempo para informar uma gestora extremamente eficiente que pode haver erros em algumas medidas importantes que o governo está tomando agora na corretagem e no seguro. Afinal, certamente, a maior parte dos corretores não está preparada para o que pode vir a seguir. E, creiam, que não discordo de boa parte das posições do Mercado, que exige mudança, ritmo e massificação. E não discordo, também, do pensamento dos seguradores, e os respeito em extremo. A gestora da Susep possui uma das melhores qualidades que eu não vejo em boa parte dos meus pares: Coragem, atitude, firmeza, vontade e ideais! Eu a respeito mais do que eternizo uma oposição desconexa, inusual e inoportuna. E mais: respeito o conceito e a beligerância contra nós os mortos-vivos. Respeito o silêncio do embate e o malabarismo do Factoide que usam contra esta profissão.
Mas o que dizer do restante? Do restante que pode? Do restante que concebe? Daqueles que têm voz e vez? Acredite, eu sinceramente elogio, respeito e agradeço. Sim, porque enquanto havia grita eu sempre pensava em política! E me restava feliz entender que havia na cadeira de algum governo brasileiro um corretor. E não precisava me mostrar ser o melhor gestor não, porque, no meu modo de enxergar as coisas, jamais houve melhor nome que uma pessoa chamada Luciano Portal Santanna - hour concour - em muitos sentidos da indústria do seguro. Mas isso não importava tanto, visto que a corretagem fazia sua vez em ser ouvida, o que agora, parece não acontece mais! E a pergunta que se faz é: Por quê não acontece mais?
Por exemplo: São Paulo! A minha cidade São Paulo. A maior quantidade percentual de corretores brasileiros está em São Paulo. E o que São Paulo está fazendo? Que tal minuciar? Lá acontece de tudo. Eu sou paulistano e sei que lá acontece tudo! Mas o que não acontece? E o Rio de Janeiro? Um lugar bonito, que tem uma população de corretores gigantesca e só? E Minas Gerais, e Paraná, e Nordeste? E o restante dos ávidos interessados em solução? O que fazer? Nada? Nada!
Por que não se combate o bom combate? Porque tudo está assinado? Pronto? Apenas aguardando para virar uma notícia? Será que tenho razão quando digo que somos mortos-vivos? Ou melhor: Será que ela tem razão quando diz que o Brasil é campeão mundial em percentual de corretagem? A emissão do parecer jurídico sobre a contratação direta de produtos de seguros tem afinidade com a realidade do Brasil? EUA registram 4,8%, Dinamarca 0,9% e o Brasil figura entre os maiores na relação Comissão/ Prêmio com 9,77%. Por que a realidade dessa comparação tem sobriedade com a equiparação das realidades econômica e fiscal do Brasil com esses países? Somos uma Dinamarca? Ou somos um EUA? A posição é idêntica para usar comparação?
Eu volto a afirmar que possuo um enorme carinho e respeito para com a Susep e toda sua equipe. Realmente, parece uma árdua luta contra o vento. Porventura, e particularmente, não gostaria que essa luta fosse vista como uma luta exclusiva dos interesses de um corretor. Afinal, afirmo, como na história de David contra Saul, que não passo de um pequeno insignificante, que pode ser esmagado com os pés de qualquer um. Mais ainda, não tenho qualquer força além de minhas palavras e da honra de minhas atitudes. E não represento qualquer outra pessoa, mas sempre peço forças à Deus para combater essas injustiças. Mais, sempre volto para o meu canto, um lugar de ostracismo e silêncio. Mas que nunca deixaria de suplicar pela nação dos corretores de seguros, sem qualquer interesse que não o do resultado benigno. Não deixaria de pedir para que eles nos ensinem o caminho árduo do ganho da comissão. E não deixaria de pedir para que não permitam a desonra do corretor. Por que, no demonstrativo dessas minhas ações, como pode um governo ter duas palavras efetivas? Numa promove a Livre Iniciativa e na outra destrói a Livre Iniciativa para empresas deste setor? Finalmente, eu teria o maior prazer em explicar para todos o prazer em servir como corretor de seguros!
Por isso, neste meu cantinho eu apelo à superintendente que nos dê crédito na argumentação; ou no desenvolver de suas aptidões nos dê certo tempo para adaptação da coisa pronta! Eu quero citar um dos meus melhores exemplos de pessoas: Amador Aguiar. Um homem generoso e simples, que soube afirmar uma das maiores instituições bancárias do mundo, com seu pragmatismo e louvável atitude, e que respeitava as pessoas em suas funções.
Leia a íntegra do parecer da Susep : https://www.segs.com.br/seguros/192155-susep-emite-parecer-juridico-sobre-a-contratacao-direta-de-produtos-de-seguros
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>