Setor privado espera viabilizar modelo de capitalização
Se o governo abrir a gestão para a iniciativa privada será altamente positivo para seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e gestoras de recursos
Setor privado espera viabilizar modelo de capitalização
O Valor Econômico relata que, enquanto o governo busca dar forma a um modelo de reforma da Previdência para encaminhar ao Congresso, especialistas e instituições que atuam com planos complementares (os chamados PGBL e VGBL) tentam vislumbrar que papel podem ter se vingar a proposta de capitalização. Nesse desenho, os trabalhadores passariam a ter contas individuais, similares às do Tesouro Direto ou do FGTS, para construir suas reservas para quando ‘pendurarem as chuteiras’.
Se o governo abrir a gestão para a iniciativa privada será altamente positivo para as instituições, entre seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e gestoras de recursos, afirma o professor de finanças e especialista em previdência social do Coppead/UFRJ Carlos Heitor Campani. Caso contrário, o novo modelo competiria com os atuais planos VGBL e PGBL.
‘Eu acredito num sistema que seja mandatório até certo ponto. Não seria totalmente flexível para não cair no que a gente tem hoje, no PGBL e VGBL, que você sempre adia, e caminharia para forçar a poupança social. O grande ponto é que, ao fazer isso, há vários desdobramentos positivos para o país e para o brasileiro, que poupa pouco. Em sendo mandatório, quais serão as instituições financeiras que vão gerir?’, questiona.
Uma das ideias que vêm sendo defendidas no núcleo do governo é um sistema de contas individuais parecido com o do Tesouro Direto, em vez de fundos de previdência. Nelas o investidor teria acesso a títulos públicos e outros ativos e contaria com os mesmos benefícios tributários dos planos abertos. Mas daí fica a dúvida de quem faria a melhor distribuição das aplicações, de modo a preservar o patrimônio num horizonte de longuíssimo prazo.
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