Na última quinta-feira (05/7), o auditório da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estava com sua capacidade esgotada. Representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), BNDES, Ministério das Minas e Energia (MME), Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e de empresas do mercado de óleo e gás, se reuniram para o lançamento da terceira edição do Anuário da Indústria de Petróleo, organizada pela Firjan.

A publicação, que contou com o patrocínio da JLT Resseguros, apresenta análises sobre as oportunidades, desafios e dados mais relevantes do petróleo, histórico até 2017 e perspectivas para 2018. Dividido em quatro capítulos, o Anuário permite observar as tendências do mercado tanto em exploração e produção quanto em refino e distribuição de derivados.

A programação contou também com debates sobre o cenário atual e os caminhos para a retomada do setor. Para o CEO da JLT Resseguros, Rodrigo Protasio, o petróleo ainda vai desempenhar um papel importante nas próximas décadas, trazendo oportunidades de novos investimentos. “Até 2030 o Brasil vai estar produzindo 5,7 milhões de barris ao dia de petróleo, o que nos colocará como exportadores de mais de 2 milhões de barris por dia. A cadeia de investimentos esperada será da ordem de 1 trilhão de dólares nos próximos 30 anos. A estimativa é de que mais de 20 novas plataformas deverão ser instaladas no pré-sal. Esses números mostram que estamos avançando para criar possibilidades de novos investimentos. Com isso podemos esperar reflexos promissores na economia fluminense”.