Terapêutica hormonal: quando e como indicar?
Quando a mulher para de menstruar e a produção hormonal vai a quase zero, ela perde muito de sua tonicidade e bem-estar. Sintomas vasomotores, como ondas de calor e sudorese excessiva, síndrome urogenital, vagina seca e dores durante a relação sexual são alguns dos problemas mais comuns. Para os especialistas da SOGESP, não é justo que a mulher viva o resto de sua vida sofrendo com tantos incômodos.
É por isso que o Congresso Online SOGESP preparou um Debate Informal sobre terapêutica hormonal, em 1 de setembro. A partir das 20h, indicações, contraindicações, doses, vias e regimes serão os principais aspectos abordados sob coordenação do dr. Antônio Jorge Salomão, professor associado da Universidade de São Paulo (USP) e membro do corpo editorial da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
“O tratamento hormonal tem que ser individualizado. O que é bom para uma mulher não é bom para todas. Cada uma tem um comportamento diferente e, quando bem indicado, os benefícios são muito grandes”, explica o especialista.
Segundo ele, para as pacientes que não precisam da terapia com reposição hormonal, essa é uma opção arriscada, devido aos possíveis efeitos colaterais, como câncer de mama e do endométrio. Já aquelas que necessitam da terapêutica, podem e devem recebê-la, exceto em algumas situações clínicas restritivas.
Para explicar melhor cada tipo de situação, os palestrantes convidados são experts na área: Angela Maggio da Fonseca, professora associado da Universidade de São Paulo (USP); Adriana Orcesi Pedro, médica ginecologista junto à Divisão de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Aricia Helena Galvão Giribela, membro da Comissão Editorial da SOGESP; e Rita de Cassia de Maio Dardes, professora afiliada na Disciplina de Ginecologia Endócrina/Infanto Puberal e Climatério da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
O debate terá início a partir da pergunta: “Como você trata pacientes com reposição de terapia hormonal?”. De acordo com as respostas dos congressistas, os palestrantes irão levantar os principais fatores colaterais e compartilhar as orientações mais adequadas.
“Não podemos indicar um hormônio para todas as mulheres. É preciso saber individualizar a dose, a duração, o tipo, entre outros aspectos”, finaliza dr. Salomão.
Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP)
Data: 01 de setembro
Horário: 20h
Mais informações: https://www.sogesp.com.br/cursos-e-eventos/sogesp-online/congresso-sogesp-online/
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