Odontologia Integrativa reúne novos conceitos com as Práticas Integrativas Complementares
Cura e manutenção da saúde começam pela boca
A odontologia vem passando por uma transformação e as novas tecnologias e o olhar integrado têm trazido resultados satisfatórios, tanto para o paciente quanto para o profissional da saúde. A odontologia integrativa vê o paciente como um todo, observando além dos sintomas e problemas pontuais. Nesse conceito o dentista inclui as Práticas Integrativas Complementares (PIC) a seus atendimentos trazendo benefícios, não só a saúde bucal, mas principalmente a saúde integral.
“As práticas integrativas são aquelas que conseguem integrar as pessoas em todas as suas dimensões. É o funcionamento do corpo integrado com a sua mente, emoções, espiritualidade e o ambiente em que o indivíduo se encontra. Eu sempre digo que o sorriso, para o bem ou para o mal, afeta o corpo inteiro”, afirma Rosely Cordon, professora pesquisadora do projeto Mapas de Evidências Clínica das Práticas Integrativas em Saúde BIREME/OPAS/OMS.
As Práticas Integrativas Complementares (PIC’s) são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicina Tradicional e Complementar e Integrativa, e essa abordagem busca ativar os mecanismos naturais de prevenção e recuperação. Na odontologia, as PIC’s normalizadas pelo Conselho Federal de Odontologia são a Laserterapia, Fitoterapia, Hipnose, Terapia floral, Odontologia Hospitalar, Odontologia Antroposófica e Ozonioterapia.
“O dentista que pratica a odontologia integrativa enxerga a boca do paciente como um ambiente que influencia toda a saúde do indivíduo e que também pode sofrer reflexos de problemas nas outras partes do corpo. Com isso é possível entender que a boca vai muito além dos dentes, língua e gengiva e como o desequilíbrio pode causar consequências ao organismo todo”, alerta Cordon.
A Laserterapia, por exemplo, pode ser utilizada em diversos tipos de tratamentos, como cuidado dos processos de dor, reparo dos tecidos e biostimulação e reparação de muitas lesões que acometem a boca e a face. Em casos de lesões bucais como aftas, três sessões da terapia já podem mostrar resultados na recuperação do paciente.
No tratamento de bruxismo, que pode acarretar quebra dos dentes, o laser atua na dor muscular de forma efetiva. “Porém é necessário investigar o motivo que levou ao desenvolvimento do bruxismo e tratar a causa, para que o problema não retorne no futuro”, explica a especialista.
“O profissional da odontologia precisa enxergar a boca aberta diante de si como parte de um todo e para isso, precisa se qualificar e se especializar para possibilitar a atenção em uma saúde mais humanizada e integrativa, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso”, finaliza a especialista.
Sobre Rosely Cordon
Membro do Centro de Excelência em Prótese e Implante da Faculdade de Odontologia da USP, Mestre em Laser pelo Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares da USP, Diretora da Canes Quality Treinamentos Vivenciais, pesquisadora do projeto Mapas de Evidências sobre aplicação clínica das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e COVID19 - BIREME/OPAS/OMS e CABSIn, Pós-Graduada em Bases da Medicina Integrativa e especialista em Gestão de Qualidade de Serviços de Saúde, ambas pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
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