Coronavirus: ‘É Tempo De Intensificar A Prevenção’
Neurocirurgião diz que não se pode negligenciar alertas
Até o dia 28, no Brasil há 132 casos suspeitos e um paciente confirmado, segundo levantamento de quinta (27) do Ministério da Saúde.
Ainda nesta quinta, foi confirmada nos Estados Unidos o primeiro caso de contágio de coranavírus – Covid-19 – em pessoa dentro do país, ou seja, que não viajou para nenhum dos países onde há focos da doença.
Nesta quarta-feira, 26, quando foi confirmado o primeiro caso de coronavirus no Brasil, em São Paulo, muitos passaram a discutir não mais a doença em si, mas como o assunto vem sendo tratado pela mídia.
Alguns acusam a imprensa de sensacionalistas e que a divulgação tem base em uma abordagem alarmista, o que faz com que a população não tenha informações precisas e passe a viver com medo.
Outros acreditam que a doença não tem o poder endêmico (“uma infeção diz-se endêmica quando atinge uma população de uma região geográfica específica, sendo, então, considerada uma endemia, de acordo com a Wikipedia), como está sendo veiculado e não estão tomando os mínimos cuidados necessários a fim de evitar a propagação.
De acordo com o neurocirurgião, Wanderley Cerqueira de Lima, médico Rede D’or de Hospitais, diz que desde o início da divulgação dos primeiros casos na China, o Ministério da Saúde lançou protocolo a ser seguido por todos os centros de atendimento em saúde e as orientações vem sendo repassadas à população, que deve, sim, se comprometer a ter maior atenção em prevenção.
“É um risco subvalorizar as orientações que estão sendo divulgadas, acreditando que são alarmistas e não adotar as medidas preventivas que, afinal, são tão fáceis”.
De acordo com doutor Wanderley, essas atitudes são básicas e não devem ser desprezadas, entre elas:
- “Lavar corretamente as mãos, com água e sabão, incluindo o dorso das mãos.
- Usar álcool gel a todo momento, inclusive quando não conseguir lavar as mãos. Um exemplo dessa situação é no transporte público.
- Evitar aglomerações.
- Ao tossir ou espirrar, colocar o braço em frente do rosto e não as mãos”.
O neurocirurgião também diz que “não há motivo para pânico, mas não devemos negligenciar a nossa prevenção, pois isso é ter consideração com o outro também”.
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